Uso intensivo do álcool contra a nova gripe preocupa especialistas

O uso intensivo de álcool para desinfecção das mãos, por causa da gripe A (H1N1), preocupa a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste). Análises feitas pela entidade comprovam que o produto pode se incendiar facilmente, mesmo na versão em gel – um perigo, sobretudo, para as crianças. Por isso, a Pro Teste, a Associação Paulista de Medicina e a ONG Criança Segura, entre outras entidades, desenvolvem uma campanha permanente pela restrição da venda do produto com alto grau alcoólico.

O uso intensivo do álcool em gel por causa pandemia de gripe A (H1N1) – utilizado principalmente na higienização das mãos, para ajuda a eliminar o vírus – encareceu o produto e o tornou difícil de encontrar. Eficaz na eliminação de germes, o álcool precisa ser utilizado com cuidado, pois, segundo os especialistas, o poder bactericida pode não compensar os altos riscos.

De acordo com as instituições envolvidas, o objetivo da campanha pela restrição do produto é conscientizar os brasileiros dos riscos do uso do álcool em ambiente doméstico – para limpeza ou acendimento de churrasqueiras –, e que a Câmara Federal vote o Projeto de Lei 692/2007, proibindo a venda do produto para fins domésticos. "É um produto muito perigoso, facilmente inflamável e responsável pela maior parte dos acidentes com queimaduras em nosso país", alertam os especialistas.

Além disso, testes mostraram que as embalagens não são seguras, pois nenhuma das marcas que a Pro Teste avaliou em 2007 – nove de álcool líquido e nove em gel – traz sequer uma trava nas embalagens. Por isso, as entidades lutam para que o governo controle a venda do produto, substituindo-o por outro item não-inflamável.

Fonte: Assessoria de Imprensa APM / Acontece Comunicação e Notícias. Press release. 25 de agosto de 2009.
Fonte: http://boasaude.uol.com.br/
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