Estamos falando da família do arroz...

Adaptação: Dr. Vinícius Graton - Nutricionista

por Regina Célia Pereira
O arroz foi originário na Ásia e trazido para o Brasil pelos portugueses. Já é cultivado há pelo menos 5 mil anos. No Egito e Itália, foram introduzidos pelos árabes, dae surgiram diversas receitas, cada um adaptada conforme os hábitos de cada região. Na Itália, os risotos e na Espanha, as paellas atribuem ao arroz o papel principal na cozinha. Na América, o arroz foi introduzido quando um navio castigado pelas tempestades chegou às docas de Charleston, na Carolina do Sul. O capitão da equipe deu algumas sementes a um fazendeiro local.

E se prepare, pois se você acredita que seus grãos são pouco nutritivos, surpreenda-se com algumas surpresas escondidas nas mais diferentes variedades:

NEGRO - Ainda não é muito popular por aqui, embora seja conhecido na China há milhares de anos. Era chamado de arroz proibido por ser um alimento exclusivo do imperador, conta a nutricionista Andréa Esquivel, especialista em gastronomia e professora da Universidade Norte do Paraná, a Unopar. Contém pitadas de ferro e, portanto, pode ser útil para afastar a anemia.

PARBOILIZADO - Ele concentra vitaminas do complexo B, importantes para afastar doenças cardiovasculares. Essa riqueza se preserva apesar do processamento. É que esse arroz, quando ainda está na casca, passa por um tratamento com água fervente que leva os nutrientes para dentro do grão, explica Andréa.

ARBÓREO O mais usado para fazer risoto, ele concentra bastante amido, o que confere aquela consistência cremosa. Também tem uma incrível capacidade de absorver condimentos.

INTEGRAL Este tipo mantém a camada externa do grão, o farelo. Além de conservar vitaminas do complexo B, contém fibras benéficas ao intestino. Para quem estranha o sabor, Maria Cecília Corsi recomenda refogá-lo com um pedacinho de canela e um dente de cravo, além de bastante cebola.

POLIDO O arroz do dia-a-dia não é dos mais nutritivos, mas ainda assim é fonte de carboidratos e proteínas, diz a cientista de alimentos Priscila Zaczuk Bassinello. Seu empobrecimento se deve à retirada da casca no beneficiamento, embora já existam nos supermercados versões enriquecidas com minerais como zinco e ferro.


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