O que é nutrição perioperatória e sua importância para o paciente cirúrgico?
A nutrição perioperatória é a terapia nutricional instituída durante o pré e pós-operatório. Os principais objetivos desta terapia nutricional são minimizar o balanço energético-protéico negativo causado pelo jejum no pré e pós-operatório, bem como a manutenção da massa magra e da função imunológica, com a finalidade de otimizar a recuperação pós-operatória.
Dessa maneira, os cuidados nutricionais iniciam-se desde a indicação cirúrgica, em que se faz necessário uma triagem e avaliação nutricional para identificar o comprometimento do estado nutricional e indicar a necessidade de intervenção específica através de suplementação oral, nutrição enteral e/ou parenteral. A via enteral é sempre preferencial, mas na impossibilidade de seu uso a via parenteral deve ser instituída.
Os pacientes diagnosticados com desnutrição e candidatos à cirurgia de grande porte, especialmente do aparelho digestivo, recomenda-se uma terapia nutricional por 7-10 dias antes da intervenção cirúrgica. Pacientes nutridos não necessitam de cuidados especiais para cirurgias de pequeno e médio porte.
Convencionalmente, o jejum pós-operatório faz parte dos cuidados de rotina prescritos até que haja a volta do peristaltismo, caracterizada clinicamente pelo aparecimento dos ruídos hidro-aéreos e eliminação de gases. Isso, em geral, ocorre em torno de 2 a 5 dias. Durante esse período o paciente recebe hidratação venosa com um mínimo de calorias e sem oferta protéica.
A tradição cirúrgica orienta a oferta escalonada ou progressiva da dieta líquida, pastosa até a sólida. Porém, essa prática pode contribuir para a piora do estado nutricional de pacientes previamente desnutridos, aumentando as chances de complicações e, consequentemente, aumentando o tempo de internação hospitalar. Por isso, diversos estudos científicos apontam que os pacientes alimentados precocemente apresentam melhor oxigenação da mucosa intestinal, diminuição da resposta orgânica e do número de complicações no pós-operatório. Em muitos casos, os suplementos nutricionais orais podem ser úteis nos pacientes que não conseguem atingir suas necessidades nutricionais com a dieta hospitalar.
Dessa maneira, os cuidados nutricionais iniciam-se desde a indicação cirúrgica, em que se faz necessário uma triagem e avaliação nutricional para identificar o comprometimento do estado nutricional e indicar a necessidade de intervenção específica através de suplementação oral, nutrição enteral e/ou parenteral. A via enteral é sempre preferencial, mas na impossibilidade de seu uso a via parenteral deve ser instituída.
Os pacientes diagnosticados com desnutrição e candidatos à cirurgia de grande porte, especialmente do aparelho digestivo, recomenda-se uma terapia nutricional por 7-10 dias antes da intervenção cirúrgica. Pacientes nutridos não necessitam de cuidados especiais para cirurgias de pequeno e médio porte.
Convencionalmente, o jejum pós-operatório faz parte dos cuidados de rotina prescritos até que haja a volta do peristaltismo, caracterizada clinicamente pelo aparecimento dos ruídos hidro-aéreos e eliminação de gases. Isso, em geral, ocorre em torno de 2 a 5 dias. Durante esse período o paciente recebe hidratação venosa com um mínimo de calorias e sem oferta protéica.
A tradição cirúrgica orienta a oferta escalonada ou progressiva da dieta líquida, pastosa até a sólida. Porém, essa prática pode contribuir para a piora do estado nutricional de pacientes previamente desnutridos, aumentando as chances de complicações e, consequentemente, aumentando o tempo de internação hospitalar. Por isso, diversos estudos científicos apontam que os pacientes alimentados precocemente apresentam melhor oxigenação da mucosa intestinal, diminuição da resposta orgânica e do número de complicações no pós-operatório. Em muitos casos, os suplementos nutricionais orais podem ser úteis nos pacientes que não conseguem atingir suas necessidades nutricionais com a dieta hospitalar.
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