Diabete Mellitus
A função da insulina – hormônio secretado pelas células beta do pâncreas – é garantir o aproveitamento da glicose – principal substrato energético do organismo. Havendo deficiência ou incapacidade da insulina em exercer sua ação (resistência), a glicose plasmática não é captada, sua concentração sanguínea eleva-se e, após certo nível, passa a ser eliminada pela urina (glicosúria). No fígado, a glicose armazena-se na forma de glicogênio; na musculatura esquelética funciona como combustível essencial.
O estimulo para liberação de insulina é a elevação da glicemia. No fígado, a insulina inibe a produção endógena de glicose (gliconeogênese) e promove o armazenamento na forma de glicogênio. Quando a insulina é incapaz de exercer seus efeitos sobre a captação de glicose, aumenta a glicogenólise hepática, a lipólise com aumento de glicerol e ácidos graxos que, em nível hepático, contribui para a gliconeogênese, podendo ocorrer catabolismo protéico e liberação de aminoácidos – substratos para a gliconeogênese.
A hiperglicemia crônica está associada a longo prazo, a dano, disfunção e insuficiência de vários órgãos, especialmente dos olhos, rins, nervos, coração e vasos sanguíneos.
Diagnóstico
Complicações
Dentre as principais complicações crônicas da doença estão a microangiopatia, a macroangiopatia e a neuropatia. A microangiopatia, embora acometa difusamente os pequenos vasos do organismo, se torna especialmente importante nos olhos e nos rins, podendo levar à cegueira e à insuficiência renal crônica. A macroangiopatia se constitui no processo aterosclerótico, que é acelerado no indivíduo com DM, acometendo as artérias coronárias, as cerebrais e de membros inferiores, podendo acarretar infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e insuficiência arterial periferia. A neuropatia compromete tanto o sistema nervoso periférico como o autonômico, trazendo uma grande gama de manifestações clínicas.
Terapia Nutricional
Procure um Nutricionista! A terapia nutricional é um dos componentes fundamentais da abordagem terapêutica do portador de DM. O plano alimentar, juntamente com a atividade física e as medicações antidiabéticas, se constituem nos pilares do tratamento; este alcança os melhores resultados quando envolve toda uma equipe multiprofissional, além do paciente e seus familiares.
Texto: Vinícius Graton - Proprietário e moderador do NutriçãoSadia. Nutricionista e Pós-Graduando se especializando em Nutrição Clínica pelo Centro Universitário do Triângulo. Disponibilizo-me p/ pesquisas/publicações de artigos científicos.
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O estimulo para liberação de insulina é a elevação da glicemia. No fígado, a insulina inibe a produção endógena de glicose (gliconeogênese) e promove o armazenamento na forma de glicogênio. Quando a insulina é incapaz de exercer seus efeitos sobre a captação de glicose, aumenta a glicogenólise hepática, a lipólise com aumento de glicerol e ácidos graxos que, em nível hepático, contribui para a gliconeogênese, podendo ocorrer catabolismo protéico e liberação de aminoácidos – substratos para a gliconeogênese.
A hiperglicemia crônica está associada a longo prazo, a dano, disfunção e insuficiência de vários órgãos, especialmente dos olhos, rins, nervos, coração e vasos sanguíneos.
Diagnóstico
- O diagnóstico de DM é feito com base nas características demográficas e clinicas do paciente e em dosagens laboratoriais. A simples determinação da glicemia de jejum pode ser suficiente para fechar o diagnóstico.
- Há um grupo intermediário de indivíduos cujos níveis de glicose, embora não preencham os critérios para DM, são altos demais para serem considerados normais.
- Valores de glicemia de jejum iguais ou maiores que 126mg/dL ou 2h após sobrecarga de glicose iguais ou maiores que 200mg/dL definem o indivíduo como diabético.
Complicações
Dentre as principais complicações crônicas da doença estão a microangiopatia, a macroangiopatia e a neuropatia. A microangiopatia, embora acometa difusamente os pequenos vasos do organismo, se torna especialmente importante nos olhos e nos rins, podendo levar à cegueira e à insuficiência renal crônica. A macroangiopatia se constitui no processo aterosclerótico, que é acelerado no indivíduo com DM, acometendo as artérias coronárias, as cerebrais e de membros inferiores, podendo acarretar infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e insuficiência arterial periferia. A neuropatia compromete tanto o sistema nervoso periférico como o autonômico, trazendo uma grande gama de manifestações clínicas.
Terapia Nutricional
Procure um Nutricionista! A terapia nutricional é um dos componentes fundamentais da abordagem terapêutica do portador de DM. O plano alimentar, juntamente com a atividade física e as medicações antidiabéticas, se constituem nos pilares do tratamento; este alcança os melhores resultados quando envolve toda uma equipe multiprofissional, além do paciente e seus familiares.
Texto: Vinícius Graton - Proprietário e moderador do NutriçãoSadia. Nutricionista e Pós-Graduando se especializando em Nutrição Clínica pelo Centro Universitário do Triângulo. Disponibilizo-me p/ pesquisas/publicações de artigos científicos.
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