Constipação intestinal e incontinência funcional


A constipação intestinal funcional, mais conhecida como intestino preso ou prisão de ventre é um problema que afeta grande parte da população brasileira, principalmente o público feminino. Além de gerar um desconforto na região abdominal, se não tratado corretamente pode favorecer o aparecimento de doenças do intestino.Os sinais para identificar a constipação (doença) são: freqüência evacuatória menor que três vezes por semana, fezes de calibre fino, endurecidas, em pequeno volume e esforço para evacuar.

Fezes muito duras e impactadas podem provocar escaras na parede interna do reto formando ferimentos. Deve-se observar se há sangramentos, pois diversas doenças apresentam essa característica, desde hemorroidas e fissuras anais, até inflamações intestinais mais sérias ou mesmo tumores malignos. Os sangramentos contínuos ou intermitentes requerem investigação pelo médico.A ingestão de alimentos que contenham fibras como os funcionais, pré, pró e simbióticos é muito importante. Eles melhoram o desempenho, permitindo a formação de substâncias que atuam mais eficazmente na movimentação do intestino, embora produzam mais gases.

O tratamento da constipação intestinal é específico para cada caso. Por isso, o diagnóstico médico correto e individualizado é imprescindível. S.Nurko e colaborador do Children Hospital de Boston afirma que pode existir a coexistência de incontinência fecal e constipação em populações pediátricas e geriátricas. Em crianças, incontinência fecal funcional é geralmente associada com a constipação, retenção de fezes e de evacuação incompleta, e é freqüentemente aliada à incontinência urinária. Uma das causas desse conjunto de sintomas pode ser secundária à sobrecarga, em adultos à disfunção do assoalho pélvico e denervação da região. Incontinência tem um impacto importante na qualidade de vida e o funcionamento diário, e em crianças pode estar associada a problemas de comportamento. O tratamento da constipação geralmente resulta em melhora na incontinência.
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Referência: INTRAMED.
Fonte: Best Res Clin Gastroenterol. 2011 Feb;25(1):29-41.
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