Pectina líquida melhora sintomas de refluxo gastroesofágico
Pesquisadores japoneses testaram o efeito da pectina líquida nos sintomas de refluxo gastroesofágico (RGE) em crianças com paralisia cerebral. Adicionada como espessante na fórmula enteral dessas crianças, a pectina administrada em alta concentração diminuiu significantemente o índice de RGE e seu tempo de duração.
Dezoito crianças foram selecionadas, com média de idade de 11,7 ± 4,4 anos. O estudo foi conduzido em duas partes. A primeira foi para monitorar o pH do esôfago nas primeiras 48h, a fim de avaliar o índice de RGE. A segunda parte foi para verificar os efeitos clínicos da pectina líquida nos sintomas RGE, como regurgitação ou vômito. Por isso, durante quatro semanas, os participantes receberam alta (200 ml de fórmula enteral: 100 ml de pectina líquida) ou baixa dosagem de pectina (300 ml de fórmula enteral: 100 ml de pectina), adicionada como espessante em suas fórmulas enterais por via nasogástrica.
Apesar de não ter sido significante, os pesquisadores notaram que as duas concentrações de pectina diminuíram os sintomas respiratórios, como tosse, além de uma tendência em reduzir o uso de oxigênio na dispnéia (dificuldade na respiração). Estes problemas respiratórios estão associados com os episódios de refluxo e desempenham papel importante na qualidade e expectativa de vida dessas crianças.
“Explicamos o achado pelo fato da pectina ter aumentando a viscosidade da dieta, podendo, com isso, provocar um atraso no esvaziamento gástrico e melhora na motilidade intestinal”, argumentam os autores. “Consideramos esse método como uma boa alternativa para esses pacientes, que sofrem com o RGE de 32 a 75% dos casos, e que pode ser associado com a terapia medicamentosa”, concluem.
Referência(s)
Miyazawa R, Tomomasa T, Kaneko H, Arakawa H, Shimizu N, Morikawa A. Effects of pectin liquid on gastroesophageal reflux disease in children with cerebral palsy. BMC Gastroenterol. 2008 Apr 16;8:11.
Dezoito crianças foram selecionadas, com média de idade de 11,7 ± 4,4 anos. O estudo foi conduzido em duas partes. A primeira foi para monitorar o pH do esôfago nas primeiras 48h, a fim de avaliar o índice de RGE. A segunda parte foi para verificar os efeitos clínicos da pectina líquida nos sintomas RGE, como regurgitação ou vômito. Por isso, durante quatro semanas, os participantes receberam alta (200 ml de fórmula enteral: 100 ml de pectina líquida) ou baixa dosagem de pectina (300 ml de fórmula enteral: 100 ml de pectina), adicionada como espessante em suas fórmulas enterais por via nasogástrica.
Apesar de não ter sido significante, os pesquisadores notaram que as duas concentrações de pectina diminuíram os sintomas respiratórios, como tosse, além de uma tendência em reduzir o uso de oxigênio na dispnéia (dificuldade na respiração). Estes problemas respiratórios estão associados com os episódios de refluxo e desempenham papel importante na qualidade e expectativa de vida dessas crianças.
“Explicamos o achado pelo fato da pectina ter aumentando a viscosidade da dieta, podendo, com isso, provocar um atraso no esvaziamento gástrico e melhora na motilidade intestinal”, argumentam os autores. “Consideramos esse método como uma boa alternativa para esses pacientes, que sofrem com o RGE de 32 a 75% dos casos, e que pode ser associado com a terapia medicamentosa”, concluem.
Referência(s)
Miyazawa R, Tomomasa T, Kaneko H, Arakawa H, Shimizu N, Morikawa A. Effects of pectin liquid on gastroesophageal reflux disease in children with cerebral palsy. BMC Gastroenterol. 2008 Apr 16;8:11.
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