Estudos: ovo reduz peso e não aumenta colesterol
Além de serem um ingrediente crucial de uma dieta saudável, os ovos ajudam a perder peso, de acordo com vários estudos divulgados nesta quarta-feira, durante uma reunião de biologia experimental em Washington. Um dos estudos também derruba a idéia de que o consumo de ovos aumenta o colesterol e as gorduras saturadas, que são a principal origem das doenças cardíacas.
Segundo Nikhil Dhurandhar, professor do Departamento de Infecções e Obesidade do Centro Médico da Universidade da Louisiana, um grupo de mulheres, que consumiram dois ovos no café da manhã durante oito semanas como parte de uma dieta, perdeu 65% a mais de peso. Além disso, a redução de massa de gordura na cintura foi 83% maior. Essas mulheres mostraram mais energia do que outras, cujo café da manhã continha a mesma quantidade de calorias, mas sem ovos.
Outra pesquisa realizada por cientistas da Universidade Estadual de Iowa disse que o consumo de colina é insuficiente entre a população americana. A colina é um componente do ovo considerado um nutriente essencial para o funcionamento normal do cérebro e das células. O estudo acrescenta que o consumo de colina entre mulheres grávidas que precisam dessa substância para fortalecer o desenvolvimento dos fetos é baixo.
Calcula-se que dois ovos contêm 250 mg de colina, cerca da metade do total de que o organismo necessita por dia. Outras fontes do nutriente são o fígado e o germe de trigo.Uma terceira pesquisa desafiou as restrições aplicadas ao consumo de ovos porque, supostamente, aumentam o risco de doenças coronárias devido ao fato de serem fonte de colesterol e gorduras saturadas. De acordo com a análise realizada pela consultoria Exponent, a contribuição dos ovos para maior incidência de doenças cardíacas é "insignificante".
A pesquisa comparou o fator de risco dos ovos com outros, como idade, genética, hábito alimentar, tabagismo, consumo de álcool, pressão sangüínea, obesidade, diabetes e sedentarismo. Após uma revisão "exaustiva" dos principais estudos sobre as causas das doenças cardíacas, determinou-se que os ovos contribuem com apenas 0,5% para as doenças coronárias nos homens e em 0,4% nas mulheres.
O relatório elaborado por dois especialistas da universidade inglesa de Surrey confirmou que o verdadeiro perigo para o colesterol está na gordura saturada.
Segundo a crença popular, a presença deste elemento na gema seria a causa do aumento do nível de colesterol no sangue.Entretanto, os pesquisadores concluíram que o efeito do colesterol presente nos ovos é insignificante do ponto de vista clínico.No estudo, os cientistas constataram que apenas um terço do colesterol sanguíneo se origina na dieta. Os ingleses ainda afirmaram que os outros fatores que aumentam os níveis de gordura no sangue - e o risco de infarto - são o fumo, o sedentarismo e a obesidade."Deve-se corrigir este erro enraizado que vincula o consumo de ovos ao alto colesterol no sangue", disse o professor Bruce Griffin.
"A quantidade de gorduras saturadas na dieta exerce um efeito no colesterol sanguíneo que é muito maior que a relativamente pequena quantidade de colesterol dos ovos", acrescentou.
Griffin também garantiu que as pessoas não precisam limitar o consumo deste alimento.
"As pessoas não devem fazer limitações do consumo de ovos. Elas podem até ser encorajadas a incluí-los em uma dieta saudável, já que são altamente nutritivos", disse. EFE jm/plc |Q:SYS:pt-BR:07000000:Saúde| 02/10/16-25/09
Segundo Nikhil Dhurandhar, professor do Departamento de Infecções e Obesidade do Centro Médico da Universidade da Louisiana, um grupo de mulheres, que consumiram dois ovos no café da manhã durante oito semanas como parte de uma dieta, perdeu 65% a mais de peso. Além disso, a redução de massa de gordura na cintura foi 83% maior. Essas mulheres mostraram mais energia do que outras, cujo café da manhã continha a mesma quantidade de calorias, mas sem ovos.
Outra pesquisa realizada por cientistas da Universidade Estadual de Iowa disse que o consumo de colina é insuficiente entre a população americana. A colina é um componente do ovo considerado um nutriente essencial para o funcionamento normal do cérebro e das células. O estudo acrescenta que o consumo de colina entre mulheres grávidas que precisam dessa substância para fortalecer o desenvolvimento dos fetos é baixo.
Calcula-se que dois ovos contêm 250 mg de colina, cerca da metade do total de que o organismo necessita por dia. Outras fontes do nutriente são o fígado e o germe de trigo.Uma terceira pesquisa desafiou as restrições aplicadas ao consumo de ovos porque, supostamente, aumentam o risco de doenças coronárias devido ao fato de serem fonte de colesterol e gorduras saturadas. De acordo com a análise realizada pela consultoria Exponent, a contribuição dos ovos para maior incidência de doenças cardíacas é "insignificante".
A pesquisa comparou o fator de risco dos ovos com outros, como idade, genética, hábito alimentar, tabagismo, consumo de álcool, pressão sangüínea, obesidade, diabetes e sedentarismo. Após uma revisão "exaustiva" dos principais estudos sobre as causas das doenças cardíacas, determinou-se que os ovos contribuem com apenas 0,5% para as doenças coronárias nos homens e em 0,4% nas mulheres.
O relatório elaborado por dois especialistas da universidade inglesa de Surrey confirmou que o verdadeiro perigo para o colesterol está na gordura saturada.
Segundo a crença popular, a presença deste elemento na gema seria a causa do aumento do nível de colesterol no sangue.Entretanto, os pesquisadores concluíram que o efeito do colesterol presente nos ovos é insignificante do ponto de vista clínico.No estudo, os cientistas constataram que apenas um terço do colesterol sanguíneo se origina na dieta. Os ingleses ainda afirmaram que os outros fatores que aumentam os níveis de gordura no sangue - e o risco de infarto - são o fumo, o sedentarismo e a obesidade."Deve-se corrigir este erro enraizado que vincula o consumo de ovos ao alto colesterol no sangue", disse o professor Bruce Griffin.
"A quantidade de gorduras saturadas na dieta exerce um efeito no colesterol sanguíneo que é muito maior que a relativamente pequena quantidade de colesterol dos ovos", acrescentou.
Griffin também garantiu que as pessoas não precisam limitar o consumo deste alimento.
"As pessoas não devem fazer limitações do consumo de ovos. Elas podem até ser encorajadas a incluí-los em uma dieta saudável, já que são altamente nutritivos", disse. EFE jm/plc |Q:SYS:pt-BR:07000000:Saúde| 02/10/16-25/09
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