Reduza o sal e viva mais, alerta novo estudo

De acordo com o jornal The New York Times, o prefeito de Nova York, Michael R. Bloomberg, solicitou que fabricantes de comida e restaurantes diminuam o sal em 25% nos próximos cinco anos.
Prós e contras do sal
O sal é composto por sódio, que tem relação direta com a hipertensão arterial, e cloreto. A dieta habitual da população conta com 10g a 12g do produto por dia, quase o dobro da recomendação. "Ela é de 2,4g de sódio, ou seja, 6g de sal", disse o nutricionista Erick Prado de Oliveira, do Centro de Metabolismo em Exercício e Nutrição (Cemenutri) da Universidade Estadual Paulista (Unesp)/Botucatu. Engana-se quem pensa que o excesso resulta principalmente das pitadinhas a mais, o que representa apenas cerca de 15% do consumo. Os grandes vilões são os alimentos industrializados, com 75%. Segundo Oliveira, comer meia lasanha congelada e um pacote de miojo já significa a ingestão de praticamente 3g de sódio, quando o máximo permitido é 2,4g.
Apesar de o sal em grandes quantidades ser um problema, o uso de forma controlada traz benefícios. "É necessário para a sobrevivência de todos os seres vivos, incluindo os humanos, e está envolvido na regulação da quantidade de água do organismo. Além disso, é enriquecido com iodo, prevenindo o bócio."
Portanto, moderação é a palavra-chave. Mas como saber se está dentro do limite esperado? Na prática, não há um método que garanta números exatos. Olhar as embalagens e saber as fontes de sódio já ajuda. Além disso, sentir muita sede após saborear um alimento rico em sal, como os salgadinhos, é sinal de que provou muito condimento.
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