Obesidade e cirurgia bariátrica

A obesidade é um dos principais problemas de Saúde Pública dos países desenvolvidos e em desenvolvimento. A luta contra a obesidade se faz necessária, uma vez que além de prejudicar a qualidade de vida, é considerada fator de risco para o desenvolvimento de diversas doenças.

O refluxo gastroesofagiano é considerado umas das consequências da obesidade, sendo a orientação de perder peso parte integrante do seu tratamento. Porém estudo recente avaliou a prevalência de obesidade e sobrepeso em pacientes com sintomas típicos de refluxo com e sem esofagite erosiva. De acordo com os resultados, a prevalência de obesidade e sobrepeso é maior em indivíduos com doença do refluxo erosiva do que naqueles sem esofagite erosiva.

Em relação á luta contra a obesidade, pesquisa recente se baseia no fato de que devido às alterações metabólicas causadas pelo excesso de peso, a cirurgia bariátrica pode proporcionar perda e manutenção de peso a longo prazo na população com obesidade mórbida. De acordo com os resultados encontrados e o método cirúrgico utilizado, observou-se que a cirurgia bariátrica apresentou efeitos satisfatórios na população estudada.

A cirurgia bariátrica é um procedimento que envolve riscos e deve ser utilizada como recurso quando indicado por profissional da área. Geralmente ela é utilizada como recurso final para a perda de peso, quando outros métodos menos invasivos não surtiram efeito esperado e quando a o excesso de peso é um fator de risco para a saúde do obeso.

Deve-se levar em conta que a alimentação adequada deve ser incentivada para que o risco de obesidade diminua, não sendo necessárias intervenções cirúrgicas, garantindo a saúde da população.

Fontes:

BICCAS, Beatriz N. et al. Maior prevalência de obesidade na doença do refluxo gastroesofagiano erosiva. Arq. Gastroenterol. 2009: 46 (1): 15-19.

PREVEDELLO, Carlise Felkl; COLPO, Elisângela; MAYER, Elveni Teresinha and COPETTI, Hairton. Análise do impacto da cirurgia bariátrica em uma população do centro do estado do Rio Grande do Sul utilizando o método BAROS. Arq. Gastroenterol. 2009: 46(3):199-203.

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