Conhecendo melhor o exame de Microalbuminúria

A microalbuminuria é um critério diagnostico utilizado pelo WHO, pois a sua presença esta associada a risco cardiovascular aumentado. Contudo a sua dosagem é preconizada de rotina em pacientes diabéticos e não em pacientes hipertensos não diabéticos, limitando a sua aplicabilidade como componente diagnóstico (KOVAC, C. et al. , 2007).

A ocorrência de excreção urinária excessiva de albumina em indivíduos com diabetes tipo 2 é provavelmente o sinal de alerta mais precoce e importante do início de comprometimento vascular generalizado. Evidências epidemiológicas indicam que a presença de microalbuminúria prediz maior morbidade e mortalidade cardiovascular independente de outros fatores de risco. A microalbuminúria mostrase também freqüentemente associada a outros fatores de risco cardiovascular, fazendo parte da condição que conhecemos como síndrome metabólica, que se caracteriza pela constelação de fatores de risco cardiovascular, alem de lesão endotelial que se manifesta através da microalbuminúria (ZANELLA, M. T., 2006).

A presença de microalbuminúria requer maior atenção para as medidas de controle da pressão arterial, que deve ser mantida em níveis inferiores a 130/80 mmHg, assim como para as medidas de controle dos lípides e glicemia, além da adoção de medidas eficazes na redução da excreção urinária de albumina como o uso de inibidores da ECA ou de antagonistas da angiotensina II (ZANELLA, M. T., 2006).

Dr. Vinícius Graton é nutricionista, atende na CLÍNICA RENOVA - Cirurgia Plástica e Medicina Estética.
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