Sustentabilidade de Ponta a Ponta


O consumo é um dos nossos grandes instrumentos de bem estar, mas atualmente há uma necessidade de produzir e consumir os bens e serviços de uma maneira consciente , já que o modelo de hoje contribuiu para aprofundar alguns aspectos da desigualdade social e do desequilíbrio ambiental.

Empresas vêm investindo em programas de sustentabilidade e apostam na mudança da mente dos consumidores do país.

Um grande grupo de varejo em alimentos e produtos juntamente com parceiros produtores de bebidas, alimentos, insumos de higiene e descartáveis acabam de lançar em São Paulo um projeto no varejo brasileiro, o End-To-End – Sustentabilidade de Ponta a Ponta - onde levam produtos para as prateleiras que foram produzidos durante todo o seu ciclo de vida de uma maneira a causar o mínimo possível de impacto na natureza.

O transporte da matéria-prima do campo à fábrica é realizado por “caminhões ecológicos”, abastecidos com biodisel, o que reduz as emissões de CO2 na atmosfera. A caixa de embarque é feita de papelão proveniente de florestas sustentáveis, certificadas pelo FSC – Forest Stewardship Council – garantindo o bom uso da terra, controle do desmatamento e manutenção da biodiversidade local. As embalagens são feitas com papel 100% reciclado, sendo 30% reciclado após o consumo e redução de 90% no uso de tinta para impressão. Adicionalmente, os produtos apresentam nas embalagens mensagens de educação ambiental e descrevem todas as etapas da cadeia produtiva , de forma a esclarecer e conscientizar o consumidor a respeito dos aspectos envolvidos na fabricação de um produto orgânico e sustentável.

Outros grupos varejistas que não participam do Projeto citado também possuem uma série de procedimentos socioambientais, através de programas para redução no uso de sacolas plásticas e pontos de coleta seletiva para reciclagem no espaço de suas lojas.


Um grande desafio é levar a mensagem e fazer com que os consumidores assimilem as mudanças que as empresas estão promovendo inicialmente em alguns produtos que integram o projeto. A idéia é que ocorra uma reformulação no comportamento de consumo no país e, que, ao comprar um produto socioambiental mente responsável, o consumidor visualize a importância que eles agregam desde a fabricação ao descarte das embalagens, por meio de economia de água, energia elétrica, insumos e recursos para transportes.

Mais fabricas e lojas chamadas “verdes” vêm sendo implantadas no estado de São Paulo. Tais empreendimentos geram, em média, uma economia de 40% no consumo de água, 25% de energia, e 30% na emissão de gases de efeito estufa.

Em relação ao preço de mercado, prevê-se que à medida que ocorra a venda em escala, o valor final de um produto “verde” seja menor em comparação ao tradicional, justificado pela redução no consumo de matérias‑primas e outros recursos na linha de produção.

De fato, estima-se que 90% dos consumidores em âmbito mundial, gostariam de contribuir positivamente para a sustentabilidade ambiental contanto que isso não implique em maiores custos pelo produto, segundo tema de um dos debates do Fórum Econômico Mundial de Davos, Suíça, ocorrido em janeiro.
(Fonte:http://www.akatu.org.br/central/noticias/2010/os-novos-padroes-de-consumo-para-a-sustentabilidade)

Referências Bibliográficas

Ganhos Socioambientais começam a ser mensurados. Revista Embanews – SP, Fevereiro/2010, Sustentabilidade, pág 30, 31.

Projeto Sustentabilidade de Ponta a Ponta. Revista Super Varejo – SP, Janeiro/Fevereiro 2010.

Sustentabilidade na gôndola. Revista Planeta – SP, Março/2010, pág 34.

www.storyofstuff.com

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