Pesquisa revela perfil da propaganda de alimentos
Uma pesquisa do Observatório de Políticas de Segurança Alimentar da Universidade Nacional de Brasília (UNB), apresentada nesta quinta-feira (26), aponta que as propagandas de alimentos com alto teor de gordura, sal e açúcar predominam nas TVs e revistas. No país, a regulamentação destas propagandas está sendo discutida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por meio da consulta pública 71/06 e deve ser tema de audiência no segundo semestre de 2008.
As propagandas de fast-food constituem 18% das peças publicitárias, seguidas pelas propagandas de guloseimas e sorvetes (17%). Esta foi uma das conclusões da pesquisa financiada pelo Ministério da Saúde e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
"A alimentação infantil está em risco. Basta observar os índices crescentes de obesidade, hipertensão e colesterol alto entre as crianças", alerta a nutricionista Elizabetta Recini, uma das coordenadoras da pesquisa. "São indicadores novos, que há duas décadas só eram identificados em adultos", completa a pesquisadora.
"A propaganda foi criada para impulsionar a venda. Mas ela pode e deve educar para a disseminação de hábitos saudáveis", defendeu a gerente de Monitoramento e Fiscalização de Propaganda da Agência nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Maria José Delgado, ao falar sobre a responsabilidade social de quem anuncia.
De acordo com a pesquisa encomendada pelo Ministério da Saúde, apenas na tv, foram analisadas mais de 128 mil peças durante o monitoramento de 4.108 horas de programação televisiva de dois canais de tv aberta e dois a cabo. As propagandas destes alimentos correspondem a 9,7% do total e concentram-se no período da tarde, em que, geralmente, os pais não estão na residência e as crianças estão em atividade. Nos canais infantis das TVs a cabo, 49% das propagandas é de produtos alimentícios.
Fonte: Anvisa
As propagandas de fast-food constituem 18% das peças publicitárias, seguidas pelas propagandas de guloseimas e sorvetes (17%). Esta foi uma das conclusões da pesquisa financiada pelo Ministério da Saúde e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
"A alimentação infantil está em risco. Basta observar os índices crescentes de obesidade, hipertensão e colesterol alto entre as crianças", alerta a nutricionista Elizabetta Recini, uma das coordenadoras da pesquisa. "São indicadores novos, que há duas décadas só eram identificados em adultos", completa a pesquisadora.
"A propaganda foi criada para impulsionar a venda. Mas ela pode e deve educar para a disseminação de hábitos saudáveis", defendeu a gerente de Monitoramento e Fiscalização de Propaganda da Agência nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Maria José Delgado, ao falar sobre a responsabilidade social de quem anuncia.
De acordo com a pesquisa encomendada pelo Ministério da Saúde, apenas na tv, foram analisadas mais de 128 mil peças durante o monitoramento de 4.108 horas de programação televisiva de dois canais de tv aberta e dois a cabo. As propagandas destes alimentos correspondem a 9,7% do total e concentram-se no período da tarde, em que, geralmente, os pais não estão na residência e as crianças estão em atividade. Nos canais infantis das TVs a cabo, 49% das propagandas é de produtos alimentícios.
Fonte: Anvisa
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