Suplementação nutricional em crianças

As crianças possuem suas necessidades nutricionais aumentadas em relação aos demais grupos etários, pois encontram-se em intenso crescimento e desenvolvimento, necessitando de calorias e nutrientes suficientes para que esses processos ocorram de forma adequada.

Em algumas situação especiais, assim como a presença de doenças, essas necessidades nutricionais podem ser ainda maiores, uma vez que o organismo precisa de energia e nutrientes em maiores quantidades para se reestabelecer. Em muitos casos, a alimentação oferecida não atinge essas necessidades, sendo necessária a suplementação.

Pesquisas recentes avaliaram a melhora da alimentação em crianças de países subdesenvolvidos, visando identificar se esse seria um bom investimento como medida de intervenção. Os resultados mostraram que a melhora na alimentação, incluindo a suplementação alimentar para garantir o aporte calórico e nutricional foi um método de intervenção, garantindo a saúde geral da população em estudo.

Em relação a suplementação nutricional, estudos realizados na área de oncologia pediátirca, mostraram resultados positivos no consumo de multivitamínicos no pré-natal, mostrando que esse procedimento pode diminuir anomalias congênitas. Os dados indicam ainda que esse consumo pode prevenir alguns tipos de câncer infantil.

Apesar dos dados abordados mostrarem vantagens em relação a suplmentação, todo o cuidado deve ser tomado, uma vez que ela deve ser feita de acordo com as necessidades específicas dos indíviduos, levando em conta as restrições nutricionais que apresentem. A suplemnetação possui diversas contra-indicações e deve ser realizada com acompanhamento médico e nutricional.

Fontes:
Goh YI; Koren G. Prenatal supplementation with multivitamins and the incidence of pediatric cancers: clinical and methodological considerations. Pediatr Blood Cancer; 50(2 Suppl): 487-9; 2008 Feb.
Hoddinott J; Maluccio JA; Behrman JR; Flores R; Martorell R. Effect of a nutrition intervention during early childhood on economic productivity in Guatemalan adults. Lancet; 371(9610): 411-6, 2008 Feb.
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