Quando se usa o PICC (cateter central de inserção periférica)?
O cateter central de inserção periférica (PICC) é inserido através de uma veia superficial do braço (basílica, braquial ou cefálica) e progride, por meio de uma agulha introdutora, e com a ajuda do fluxo sanguíneo, até o terço médio distal da veia cava superior ou inferior, quando inserido pela veia safena, adquirindo as características de indicações de um cateter central.
Este procedimento é considerado de alta complexidade, porém possui a vantagem de ser feito por enfermeiros, no próprio leito, sob anestesia local.
O PICC oferece acesso vascular confiável, preserva o sistema vascular periférico, reduz a necessidade de troca de acesso durante a terapia intravenosa prolongada e tem custo-benefício positivo quando comparado a outros tipos de dispositivos de acesso intravenoso. A grande variedade de tamanho dos cateteres deste tipo oferece opções na escolha daquele que melhor se adaptar à terapia indicada e ao paciente.
O PICC é indicado quando há:
- Impossibilidade de manter o acesso vascular periférico por longo tempo, já que o destino final do PICC é a circulação sanguínea por meio de veia de grande calibre
- Dificuldade de acesso venoso central percutâneo
- Administração de drogas irritantes ou vesicantes (por exemplo, antibióticos e quimioterápicos)
- Infusão de nutrição parenteral total
- Administração de soluções hiperosmolares ou com pH não fisiológico
- Terapias prolongadas
- Necessidade de monitorização
Entretanto, o PICC é contra-indicado em casos de infusão de soluções que requeiram administração com alta pressão (grandes volumes em bolo); pacientes com distúrbios de coagulação; aférese sanguínea; pacientes com distúrbios que requeiram assistência para manutenção do cateter; lesões cutâneas ou infecções no local da inserção; retorno venoso prejudicado; situações de emergência; coleta de sangue com cateteres de diâmetro menor que 3.8 Fr (French); hemodiálise e recusa por parte dos familiares.
Pergunta enviada pela leitora Denise M. Mourão.
Bibliografia (s)
Waitzberg DL. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica. 3 ed. São Paulo; Atheneu, 2006. p. 827-40.
Jesus VC, Secoli SR. Complicações acerca do cateter venoso central de inserção periférica (PICC). Cienc Cuid Saude. 2007;6(2):252-60. Disponível em: http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/viewFile/4174/2762. Acessado em: 04/05/2009.
Waitzberg DL, Júnior PEP, Cecconello I. Indicação, formulação e monitorização em nutrição parenteral total central e periférica. In: Waitzberg DL. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica. 3 ed. São Paulo; Atheneu, 2006. p. 735-51.
Este procedimento é considerado de alta complexidade, porém possui a vantagem de ser feito por enfermeiros, no próprio leito, sob anestesia local.
O PICC oferece acesso vascular confiável, preserva o sistema vascular periférico, reduz a necessidade de troca de acesso durante a terapia intravenosa prolongada e tem custo-benefício positivo quando comparado a outros tipos de dispositivos de acesso intravenoso. A grande variedade de tamanho dos cateteres deste tipo oferece opções na escolha daquele que melhor se adaptar à terapia indicada e ao paciente.
O PICC é indicado quando há:
- Impossibilidade de manter o acesso vascular periférico por longo tempo, já que o destino final do PICC é a circulação sanguínea por meio de veia de grande calibre
- Dificuldade de acesso venoso central percutâneo
- Administração de drogas irritantes ou vesicantes (por exemplo, antibióticos e quimioterápicos)
- Infusão de nutrição parenteral total
- Administração de soluções hiperosmolares ou com pH não fisiológico
- Terapias prolongadas
- Necessidade de monitorização
Entretanto, o PICC é contra-indicado em casos de infusão de soluções que requeiram administração com alta pressão (grandes volumes em bolo); pacientes com distúrbios de coagulação; aférese sanguínea; pacientes com distúrbios que requeiram assistência para manutenção do cateter; lesões cutâneas ou infecções no local da inserção; retorno venoso prejudicado; situações de emergência; coleta de sangue com cateteres de diâmetro menor que 3.8 Fr (French); hemodiálise e recusa por parte dos familiares.
Pergunta enviada pela leitora Denise M. Mourão.
Bibliografia (s)
Waitzberg DL. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica. 3 ed. São Paulo; Atheneu, 2006. p. 827-40.
Jesus VC, Secoli SR. Complicações acerca do cateter venoso central de inserção periférica (PICC). Cienc Cuid Saude. 2007;6(2):252-60. Disponível em: http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/viewFile/4174/2762. Acessado em: 04/05/2009.
Waitzberg DL, Júnior PEP, Cecconello I. Indicação, formulação e monitorização em nutrição parenteral total central e periférica. In: Waitzberg DL. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica. 3 ed. São Paulo; Atheneu, 2006. p. 735-51.
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