Peste suína

A Agência de Defesa Agropecuária do Amapá está sacrificando os porcos de uma comunidade rural de Macapá. A medida faz parte do plano de combate à peste suína clássica. Vários casos da doença foram confirmados.

A Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária conta com a ajuda da Polícia Militar para abater os animais à bala. Os porcos serão enterrados em valas dentro das propriedades rurais onde a doença foi diagnosticada.

O abate dos porcos começou na propriedade em que ocorreram as primeiras mortes de animais vítimas da doença. Outros 30 criadores num raio de dez quilômetros devem ser visitados.

Nada foi discutido sobre indenização. Por isso, alguns criadores não se conformam em perder animais aparentemente sadios.

A Diagro trabalhou inicialmente com a hipótese de alimentação de má qualidade como origem da peste suína clássica. Mas agora soube que o dono da propriedade onde a doença foi descoberta omitiu a informação de que comprou sete animais na Ilha do Marajó, no Pará. Dez dias depois, as mortes começaram a ocorrer.

“Com essa descoberta que houve essa introdução de animais, nós estamos agora mais propensos a dizer que esse foco de peste suína clássica veio proveniente de animais introduzidos já contaminados”, disse Hermógenes Moutinho, coordenador da Diagro.

Os serviços de desinfecção na comunidade rural do Curiaú vão continuar por um mês para garantir o isolamento e extermínio do vírus.

A criação de porcos na comunidade do Curiaú, em Macapá, deve ficar suspensa por seis meses.
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