Insuficiência Renal Crônica

Caracteriza-se pela perda progressiva da função renal com necrose ou fibrose dos néfrons. Uma pessoa pode perder até 85% de sua função renal antes que apresente sintomas de uremia e de insuficiência renal. Geralmente, quando o indivíduo procura o médico e este faz o diagnóstico o problema já se instalou há muito tempo.

Uremia significa elevação de uréia no sangue. A uréia sempre está elevada na insuficiência renal, mas não é um marcador confiável de função renal, pois sua elevação depende muito da alimentação e do estado de hidratação do paciente.

Situação esta caracterizada quando os rins já não têm capacidade de exercer suas principais funções, quais sejam: eliminar várias substâncias decorrentes do metabolismo, principalmente de proteínas, e que podem ter efeitos tóxicos para o organismo; regular a quantidade de água e de sais minerais como um todo; participar da regulação do metabolismo ácido e básico; produzir e degradar alguns hormônios, como, por exemplo, a eritropoetina.

Após ser lesado o rim, começa a insuficiência renal crônica, com problemas de incapacidade de excretar os produtos do metabolismo, de reabsorver nutrientes, de manter o balanço hidroeletrolítico e produzir hormônios.

À medida que a insuficiência avança mais néfrons morrem e o rim já não consegue manter em equilíbrio suas funções e aí surgem os problemas mais graves, pois na maioria das vezes quando o indivíduo procura o recurso já é tarde demais.


Preferir

· 30 à 35kcal/kg/dia, 50 a 60% de carboidratos, 30 a 40% de lipídios;
· TFG > 25ml/min = 0,8g/kg de proteína;
· TFG < min =" O,6g/kg">1.000 ml/dia, o potássio não é restrito; do contrário, seguir as orientações do nutricionista quanto ao consumo de líquidos e alimentos ricos em potássio como frutas cozidas (banana, maçã, pêra); lima (rica em vit. C e pobre em potássio); utilizar a tríplice fervura desprezando a água de cocção de carnes;
· Mel, melado para melhorar o sabor das frutas cozidas;
· Na presença de dislipidemia: azeite de oliva, peixes gordos, semente de linhaça, óleo de canola e soja, margarina até 40% lipídios;
· Na presença de anemia: quiabo, melado, feijão associado com consumo de lima.


Evitar

· Proteínas em excesso (carnes, aves, peixes, ovos, leite e derivados): seguir as quantidades prescritas pelo nutricionista;
· Sal, consumindo apenas o recomendado pelo nutricionista (geralmente permite-se 3g/dia de sal associado ao controle de alimentos ricos em sódio);
· Chá preto, chá mate e refrigerantes à base de cola;
· Embutidos, enlatados e industrializados;
· Na presença de dislipidemia: creme de leite, manteiga, bacon, carnes gordas, frituras, margarina 80% lipídios;
· Na presença de anemia: consumir fontes de ferro com fontes de cálcio.


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Referência Bibliográfica:Tratado de Alimentação, Nutrição & Dietoterapia - Roca
Autor: Vinícius Graton Costa

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