Pesquisa flagra risco genético para o alcoolismo entre adolescentes
Variante de DNA está ligada a mudanças em transmissor nervoso.
Detectar forma do gene com antecedência pode ajudar em prevenção.
Pesquisadores americanos, identificaram um fator genético que poderia explicar porque alguns jovens desenvolvem uma relação com o álcool que facilita a instalação do alcoolismo, diferentemente de outros. Os cientistas encontraram uma variação do gene responsável pelo transporte da serotonina (uma substância neurotransmissora) em adolescentes que, respondendo a uma pesquisa foram identificados como aqueles que bebem mais que os outros e que, quando bebem, o fazem com o intuito de ficar embriagados.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores estudaram mais de 200 adolescentes. Além de levantar os hábitos e registrar a frequência de ingestão de álcool pelos estudantes, foi também realizado um estudo genético dos indivíduos. Esse estudo buscava o gene responsável pelo transporte da serotonina.
O gene conhecido como 5-HTT se apresenta sob duas formas, uma "longa" e outra "curta", e está em presente no genoma humano em pares (como todos os genes). Aparentemente, se uma pessoa portar, em seus cromossomos, um par de formas curtas do gene 5-HTT, essa pessoa apresentaria um padrão de comportamento de ingestão de álcool problemático.
Na pesquisa com os estudantes, essa hipótese foi comprovada. Os estudantes que apresentavam um par de genes 5-HTT de formas curtas eram aqueles que mais bebiam, os que se embriagavam frequentemente e de forma proposital.
Esse estudo levanta uma questão importante com relação à prevenção da doença do alcoolismo, assumindo que populações com padrões genéticos associados a estímulos sociais inadequados podem ter mais facilidade de desenvolver problemas na relação com o álcool. Estratégias de prevenção direcionadas à época de iniciação ao hábito de ingerir bebidas alcoólicas podem diminuir o impacto social causado pelo alcoolismo.
Luis Fernando Correia é médico e apresentador do "Saúde em Foco", da CBN.
Detectar forma do gene com antecedência pode ajudar em prevenção.
Pesquisadores americanos, identificaram um fator genético que poderia explicar porque alguns jovens desenvolvem uma relação com o álcool que facilita a instalação do alcoolismo, diferentemente de outros. Os cientistas encontraram uma variação do gene responsável pelo transporte da serotonina (uma substância neurotransmissora) em adolescentes que, respondendo a uma pesquisa foram identificados como aqueles que bebem mais que os outros e que, quando bebem, o fazem com o intuito de ficar embriagados.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores estudaram mais de 200 adolescentes. Além de levantar os hábitos e registrar a frequência de ingestão de álcool pelos estudantes, foi também realizado um estudo genético dos indivíduos. Esse estudo buscava o gene responsável pelo transporte da serotonina.
O gene conhecido como 5-HTT se apresenta sob duas formas, uma "longa" e outra "curta", e está em presente no genoma humano em pares (como todos os genes). Aparentemente, se uma pessoa portar, em seus cromossomos, um par de formas curtas do gene 5-HTT, essa pessoa apresentaria um padrão de comportamento de ingestão de álcool problemático.
Na pesquisa com os estudantes, essa hipótese foi comprovada. Os estudantes que apresentavam um par de genes 5-HTT de formas curtas eram aqueles que mais bebiam, os que se embriagavam frequentemente e de forma proposital.
Esse estudo levanta uma questão importante com relação à prevenção da doença do alcoolismo, assumindo que populações com padrões genéticos associados a estímulos sociais inadequados podem ter mais facilidade de desenvolver problemas na relação com o álcool. Estratégias de prevenção direcionadas à época de iniciação ao hábito de ingerir bebidas alcoólicas podem diminuir o impacto social causado pelo alcoolismo.
Luis Fernando Correia é médico e apresentador do "Saúde em Foco", da CBN.
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