Hormônio que induz a fome pode ter papel no alcoolismo, diz estudo
Um hormônio produzido no estômago que ajuda a induzir a fome, chamado de grelina, pode ter um papel importante no desenvolvimento da dependência do álcool, aponta estudo que será publicado pela revista "Proceedings of the National Academy of Sciences", de acordo com informações da Agência da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
A administração desse hormônio em camundongos levou a um aumento no consumo de álcool e, ao bloquear a ação da grelina, houve um movimento contrário, de diminuição no consumo, aponta o novo estudo coordenado por Elisabet Jerlhag, da Universidade de Gotemburbo, na Suécia, e colegas. Em áreas do cérebro responsáveis pelos sistemas de recompensa, a administração do hormônio em camundongos levou a um aumento de cerca de 45% no consumo de álcool, na comparação com animais que receberam uma solução salina.
Segundo os autores da pesquisa, ainda de acordo com a Agência Fapesp, os camundongos com sinalização reduzida do hormônio aparentaram estar menos propensos às propriedades de recompensa do álcool porque seus cérebros produziam menos dopamina. De acordo com os pesquisadores, os efeitos de recompensa do álcool formariam uma parte intrínseca do processo de dependência. A grelina, apontam, mostrou ser um alvo em potencial para novas terapias para tratamento de alcoolismo.
Da Agência Estado
Em São Paulo
A administração desse hormônio em camundongos levou a um aumento no consumo de álcool e, ao bloquear a ação da grelina, houve um movimento contrário, de diminuição no consumo, aponta o novo estudo coordenado por Elisabet Jerlhag, da Universidade de Gotemburbo, na Suécia, e colegas. Em áreas do cérebro responsáveis pelos sistemas de recompensa, a administração do hormônio em camundongos levou a um aumento de cerca de 45% no consumo de álcool, na comparação com animais que receberam uma solução salina.
Segundo os autores da pesquisa, ainda de acordo com a Agência Fapesp, os camundongos com sinalização reduzida do hormônio aparentaram estar menos propensos às propriedades de recompensa do álcool porque seus cérebros produziam menos dopamina. De acordo com os pesquisadores, os efeitos de recompensa do álcool formariam uma parte intrínseca do processo de dependência. A grelina, apontam, mostrou ser um alvo em potencial para novas terapias para tratamento de alcoolismo.
Da Agência Estado
Em São Paulo
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