NUTRIÇÃO - Deficiência de Ácido Graxo Essencial

As conseqüências da disponibilidade reduzida de ácidos graxos ômega-3 estão apenas começando a ser compreendidas. O Cérebro humano, o sistema nervoso central e as membranas por todo o corpo necessitam de ácidos graxos ômega-3, especialmente EPA e DHA, para o seu funcionamento ótimo. Connor e cols. (1992) propuseram que uma maior disponibilidade de ácidos graxos ômega-3 de cadeia longa permitiam aos seres humanos nos desenvolver o seu complexo cerebral e o sistema neural. Um animal deficiente em ácidos graxos ômega-3 cresce e se reproduz normalmente porém está em risco de desenvolver problemas de aprendizado, visão prejudicada e polidipsia.

O impacto dos ácidos graxos Omega-3 na doença cardiovascular, artrite, câncer e outras doenças crônicas, assim como estados imunológicos e metais alterados, inclusive o transtorno de hiperatividade e défcit de atenção, está sendo bastante estudado. As proporções ômega-6/ômega-3 anormais foram relacionadas às alterações na composição lipídica da membrana vascular e maior incidência de aterosclerose e distúrbios inflamatórios. As deficiências de ácidos graxos essenciais Omega-6 também possuem implicações clínicas, inclusive retardado mental, lesões de pele, insuficiência reprodutiva, fígado gorduroso e polidipsia. As dietas sem gordura podem levar à deficiência de ácido graxo essencial e eventualmente morte, se o nutriente ausente não for fornecido.
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