Preço da cesta básica caiu em 15 capitais em julho, diz Dieese
Produtos estão mais baratos do que há um ano, aponta pesquisa.
Em relação a junho, queda foi registrada em 14 das 17 capitais.
O custo da cesta básica ficou menor em 15 capitais brasileiras em julho em relação ao mesmo período do ano passado, indica levantamento divulgado nesta quarta-feira (5) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
De acordo com a pesquisa Nacional da Cesta Básica, que mede o custo de 13 itens alimentícios essenciais, na comparação anual os maiores destaques de queda nos preços foram Curitiba (-15,39%), Belo Horizonte (-13,14%) e Aracaju (-11,7%).
Ainda em relação a julho no ano passado, a variação positiva foi registrada em Salvador (0,03%). Não há registro dessa opção para Manaus, porque a pesquisa da cesta básica ainda não era realizada na cidade em julho do ano passado.
Já na comparação com junho de 2009, segundo o levantamento, três das 17 capitais tiveram aumento nos preços: Manaus (0,75%), Brasília (0,69%) e Belém (0,05%). As outras 14 localidades apresentaram retrações, as mais expressivas verificadas em Goiânia (-8,11%), Rio de Janeiro (-3,78%), Fortaleza (-3,47%) e Curitiba (-3,19%).
De acordo com a pesquisa, Porto Alegre teve a cesta básica mais cara no mês: R$ 237,45, seguida de São Paulo (R$ 222,17) e Vitória (R$ 223,11). As cidades mais baratas foram Aracaju (R$ 173,47), Fortaleza (R$ 182,12) e João Pessoa (R$ 183,67).
Baixa em meses
Tanto de janeiro a julho quanto em 12 meses, a maioria das capitais pesquisadas registra variações acumuladas negativas. Em 2009, apenas três capitais tiveram aumento acumulado do preço da cesta básica no ano: Recife (3,64%); Salvador (1,37%) e Belém (1,34%).
As reduções mais expressivas foram verificadas no Rio de Janeiro (-11,64%) e em Aracaju (-10,25%).
Entre agosto de 2008 e julho último, segundo o Dieese, apenas Salvador – com alta de 0,03%, registrou pequena variação positiva. Quinze localidades indicam redução no custo da cesta, com destaque para Curitiba (-15,39%), Belo Horizonte (-13,14%), Aracaju (-11,77%) e Rio de Janeiro (-11,77%).
Tempo de trabalho
De acordo com a pesquisa, a compra da cesta básica em julho comprometeu 97 horas e 12 minutos da jornada de um trabalhador que recebe o salário mínimo, na média das 17 capitais pesquisadas.
O resultado é menor do que o de junho, quando foram necessárias 98 horas e 58 minutos.
Na comparação a julho de 2008, a diferença é muito maior: naquele mês, o
comprometimento chegava a 117 horas e 08 minutos.
Salário 'ideal'
Com base no maior valor para a cesta, o Dieese estima que o valor do salário mínimo ideal para dar conta das despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, deveria ser de R$ 1.994,82.
Em junho, o mínimo necessário chegava a R$ 2.046,99 e em julho de 2008 o piso deveria atingir R$ 2.178,30.
Fonte: G1
Em relação a junho, queda foi registrada em 14 das 17 capitais.
O custo da cesta básica ficou menor em 15 capitais brasileiras em julho em relação ao mesmo período do ano passado, indica levantamento divulgado nesta quarta-feira (5) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
De acordo com a pesquisa Nacional da Cesta Básica, que mede o custo de 13 itens alimentícios essenciais, na comparação anual os maiores destaques de queda nos preços foram Curitiba (-15,39%), Belo Horizonte (-13,14%) e Aracaju (-11,7%).
Ainda em relação a julho no ano passado, a variação positiva foi registrada em Salvador (0,03%). Não há registro dessa opção para Manaus, porque a pesquisa da cesta básica ainda não era realizada na cidade em julho do ano passado.
Já na comparação com junho de 2009, segundo o levantamento, três das 17 capitais tiveram aumento nos preços: Manaus (0,75%), Brasília (0,69%) e Belém (0,05%). As outras 14 localidades apresentaram retrações, as mais expressivas verificadas em Goiânia (-8,11%), Rio de Janeiro (-3,78%), Fortaleza (-3,47%) e Curitiba (-3,19%).
De acordo com a pesquisa, Porto Alegre teve a cesta básica mais cara no mês: R$ 237,45, seguida de São Paulo (R$ 222,17) e Vitória (R$ 223,11). As cidades mais baratas foram Aracaju (R$ 173,47), Fortaleza (R$ 182,12) e João Pessoa (R$ 183,67).
Baixa em meses
Tanto de janeiro a julho quanto em 12 meses, a maioria das capitais pesquisadas registra variações acumuladas negativas. Em 2009, apenas três capitais tiveram aumento acumulado do preço da cesta básica no ano: Recife (3,64%); Salvador (1,37%) e Belém (1,34%).
As reduções mais expressivas foram verificadas no Rio de Janeiro (-11,64%) e em Aracaju (-10,25%).
Entre agosto de 2008 e julho último, segundo o Dieese, apenas Salvador – com alta de 0,03%, registrou pequena variação positiva. Quinze localidades indicam redução no custo da cesta, com destaque para Curitiba (-15,39%), Belo Horizonte (-13,14%), Aracaju (-11,77%) e Rio de Janeiro (-11,77%).
Tempo de trabalho
De acordo com a pesquisa, a compra da cesta básica em julho comprometeu 97 horas e 12 minutos da jornada de um trabalhador que recebe o salário mínimo, na média das 17 capitais pesquisadas.
O resultado é menor do que o de junho, quando foram necessárias 98 horas e 58 minutos.
Na comparação a julho de 2008, a diferença é muito maior: naquele mês, o
comprometimento chegava a 117 horas e 08 minutos.
Salário 'ideal'
Com base no maior valor para a cesta, o Dieese estima que o valor do salário mínimo ideal para dar conta das despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, deveria ser de R$ 1.994,82.
Em junho, o mínimo necessário chegava a R$ 2.046,99 e em julho de 2008 o piso deveria atingir R$ 2.178,30.
Fonte: G1
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