O que modula o nosso humor?
O humor pode estar atrelado a inúmeros desequilíbrios em diversas áreas da fisiologia humana. Alterações no sistema nervoso autônomo (SNA), estresse, distúrbios do sono, fadiga, desequilíbrio da ritmicidade circadiana, síndrome do cólon irritável e, principalmente, dor crônica são fatores decisivos para a alteração do humor.
Em todos os casos citados acima, a dieta é de influencia decisiva para o equilíbrio metabólico global e, consequentemente na modulação do humor.
Deficiências de vitaminas e minerais, principalmente a piridoxina, estão diretamente ligados na conversão do triptofano em serotonina. Níveis sub-ótimos desse neurotransmissor podem acarretar desequilíbrios no humor, sendo que não só o precurssor triptofano, mas também as coenzimas devem ser monitoradas na dieta para que as concentrações de serotonina atinjam sempre ótimos níveis no cérebro. Segundo Robinson (2008) baixos níveis de triptofano estão associados ao desenvolvimento de delírio em idosos. Firk (2009) relata que ingestão de proteína hidrolisada rica em triptofano aumenta significativamente o humor em pacientes com elevados níveis de cortisol procedente de estresse crônico.
O intestino é um órgão extremamente sensível ao estresse, sendo que, a síndrome do cólon irritável, em grande parte se deve a estresse crônico e mudanças no comportamento. Segundo estudos recentes, os níveis de serotonina estão diretamente ligados aos sintomas de alterações gastrintestinais, acreditando que agentes serotonérgicos poderiam ser eficientes nos tratamentos desta síndrome. Um outro fator não menos importante seria a curva de temperatura basal, que pode ser influenciada pela dieta. Alimentos ricos em tirosina influenciam diretamente a síntese das catecolaminas.
As catecolaminas são responsáveis pelo alerta e manutenção da temperatura central no período diurno. O mesmo ocorre com o triptofano, só que no sentido contrário. Na ausência de luz, o triptofano será convertido em melatonina, auxiliando na diminuição da temperatura central favorecendo a melhoria da qualidade do sono , uma vez que a mesma decai sensivelmente no período noturno. Segundo Sbarra (2009) o disturbio do sono pode exercer um efeito depressivo no humor, sendo um dos fatores da complexidade sono-humor no tratamento de depressão.
A privação de sono está diretamente atrelada a altos níveis de cortisol plasmático alterando tanto a temperatura como o humor, o que resulta na compulsividade por alimentos doces. Esse hormônio, por ser um glicocorticóide, é diretamente influenciado pela glicose, sendo os alimentos dotados de amido um caminho para modular o cortisol e, consequentemente diminuir o estresse. Um estudo sobre o aminograma dos alimentos é importante para o equilíbrio do comportamento influenciado pela dieta.
Em literaturas bioquímicas, o triptofano é considerado um aminoácido raro, uma vez que sua concentração média em percentual nas proteínas animais é de 1,4%, enquanto que a tirosina é de 3,2%. Limitar o consumo de alimentos ricos em tirosina no período noturno seria de vital importância para o equilíbrio do sono pelo fato desses aminoácidos serem competitivos no transporte pela barreira hematoencefálica auxiliando na síntese de melatonina.
Fonte: Nutritotal
Em todos os casos citados acima, a dieta é de influencia decisiva para o equilíbrio metabólico global e, consequentemente na modulação do humor.
Deficiências de vitaminas e minerais, principalmente a piridoxina, estão diretamente ligados na conversão do triptofano em serotonina. Níveis sub-ótimos desse neurotransmissor podem acarretar desequilíbrios no humor, sendo que não só o precurssor triptofano, mas também as coenzimas devem ser monitoradas na dieta para que as concentrações de serotonina atinjam sempre ótimos níveis no cérebro. Segundo Robinson (2008) baixos níveis de triptofano estão associados ao desenvolvimento de delírio em idosos. Firk (2009) relata que ingestão de proteína hidrolisada rica em triptofano aumenta significativamente o humor em pacientes com elevados níveis de cortisol procedente de estresse crônico.
O intestino é um órgão extremamente sensível ao estresse, sendo que, a síndrome do cólon irritável, em grande parte se deve a estresse crônico e mudanças no comportamento. Segundo estudos recentes, os níveis de serotonina estão diretamente ligados aos sintomas de alterações gastrintestinais, acreditando que agentes serotonérgicos poderiam ser eficientes nos tratamentos desta síndrome. Um outro fator não menos importante seria a curva de temperatura basal, que pode ser influenciada pela dieta. Alimentos ricos em tirosina influenciam diretamente a síntese das catecolaminas.
As catecolaminas são responsáveis pelo alerta e manutenção da temperatura central no período diurno. O mesmo ocorre com o triptofano, só que no sentido contrário. Na ausência de luz, o triptofano será convertido em melatonina, auxiliando na diminuição da temperatura central favorecendo a melhoria da qualidade do sono , uma vez que a mesma decai sensivelmente no período noturno. Segundo Sbarra (2009) o disturbio do sono pode exercer um efeito depressivo no humor, sendo um dos fatores da complexidade sono-humor no tratamento de depressão.
A privação de sono está diretamente atrelada a altos níveis de cortisol plasmático alterando tanto a temperatura como o humor, o que resulta na compulsividade por alimentos doces. Esse hormônio, por ser um glicocorticóide, é diretamente influenciado pela glicose, sendo os alimentos dotados de amido um caminho para modular o cortisol e, consequentemente diminuir o estresse. Um estudo sobre o aminograma dos alimentos é importante para o equilíbrio do comportamento influenciado pela dieta.
Em literaturas bioquímicas, o triptofano é considerado um aminoácido raro, uma vez que sua concentração média em percentual nas proteínas animais é de 1,4%, enquanto que a tirosina é de 3,2%. Limitar o consumo de alimentos ricos em tirosina no período noturno seria de vital importância para o equilíbrio do sono pelo fato desses aminoácidos serem competitivos no transporte pela barreira hematoencefálica auxiliando na síntese de melatonina.
Fonte: Nutritotal
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