Os benefícios do ômega-3 para o organismo
Aposte no consumo de alimentos com ômega-3. A sociedade científica e a boa alimentação não poderiam ser mais favoráveis a esse "combustível cerebral"
Benefícios comprovados: além dos peixes, as nozes e outras sementes oleaginosas são ricas fontes de ômega-3
Flávia Pegorin
A descoberta sobre o ômega-3 e seus efeitos aconteceu por volta dos anos 1970. Desde então, centenas de estudos sobre o tema vêm surpreendendo cientistas, tamanha a capacidade dessas substâncias de beneficiar o organismo humano.
Quando se fala em ômega-3, na verdade, está se falando dos ácidos graxos ômega-3 – o ácido alfa-linolênico, o ácido eicosapentaenóico e o ácido docosahexanóico. Eles são os chamados "ácidos carboxílicos poliinsaturados", substâncias sem as quais nosso organismo não funciona como deveria. Como o o ômega-3 não é produzido pelo nosso corpo, ele pode (e deve!) ser ingerido através de uma dieta bem programada.
Onde encontrar
"Para receber doses de ômega-3, muitos recorrem a cápsulas e compostos preparados em manipulação. Pode ser uma alternativa em alguns casos, mas os alimentos naturais fazem o mesmo serviço com muito mais sabor", diz a endocrinologista Sarah Magalhães Reno, de São Paulo.
"O espinafre, por exemplo, é um dos grandes depósitos de ômega-3, assim como o agrião e a rúcula. As nozes também são poderosas nesse aspecto. A linhaça é uma das maiores fontes de ômega-3 dentro todos os produtos vegetais, seguida pela soja, a vagem e o feijão", completa ela.
Quando se fala no ômega-3, no entanto, os peixes é que são verdadeiros paladinos da boa saúde. Dentre eles, cavala, sardinha, anchova, atum, salmão e arenque são exemplos perfeitos de fontes de ômega-3. E é fato comprovado: há alguns anos, cientistas norte-americanos pesquisaram esquimós de uma certa região da Groenlândia que sofriam muito pouco com doenças cardíacas (mesmo com uma dieta rica em gorduras). Isso acontecia, eles perceberam, pela presença maciça dos peixes de água gelada, muito ricos em ômega-3, na rotina alimentar.
Benefícios comprovados
"Os estudos não param de revelar os benefícios da substância. Pelo menos quatro trabalhos assim já demonstraram, ao longo dos anos, que pessoas com depressão têm menores níveis de ácidos graxos ômega-3 no sangue – e, sanando essa deficiência, percebem a melhora do sistema nervoso", lembra Sarah.
A provável explicação para isso é que nosso cérebro é constituído de 20% de gordura, e, portanto, o consumo de ômega-3 é capaz de deixá-lo mais ativo. No caso da deficiência da substância, o cérebro funciona mais lentamente, causando até mesmo falhas de memória. Além do cérebro, os nervos e a retina dos olhos têm suas funções comprovadamente prejudicadas com a falta de ômega-3.
Uma pesquisa coordenada por cientistas da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) revelou ainda que o ômega-3 pode até ajudar no combate à epilepsia. Em experimentos com animais, os pesquisadores avaliaram que o ômega-3 pode minimizar a morte de neurônios durante os ataques epilépticos e, além disso, ajudar na regeneração do tecido cerebral.
Já a American Neurology Association, em uma longa pesquisa de 2007 sobre o tema, associou o ômega-3 com a prevenção do Mal de Alzheimer (na qual pessoas que consumiam peixes ao menos uma vez por semana tinham 35% menos chances de desenvolver a doença).
Contra-indicações
Contra-indicações? Apenas para quem precisa, por algum motivo clínico, se preocupar com a coagulação sanguínea – já que ômega-3 em excesso pode causar o retardamento dessa função. Para os demais, é aproveitar os vastos benefícios dos três ácidos amigos do organismo.
Benefícios comprovados: além dos peixes, as nozes e outras sementes oleaginosas são ricas fontes de ômega-3
Flávia Pegorin
A descoberta sobre o ômega-3 e seus efeitos aconteceu por volta dos anos 1970. Desde então, centenas de estudos sobre o tema vêm surpreendendo cientistas, tamanha a capacidade dessas substâncias de beneficiar o organismo humano.
Quando se fala em ômega-3, na verdade, está se falando dos ácidos graxos ômega-3 – o ácido alfa-linolênico, o ácido eicosapentaenóico e o ácido docosahexanóico. Eles são os chamados "ácidos carboxílicos poliinsaturados", substâncias sem as quais nosso organismo não funciona como deveria. Como o o ômega-3 não é produzido pelo nosso corpo, ele pode (e deve!) ser ingerido através de uma dieta bem programada.
Onde encontrar
"Para receber doses de ômega-3, muitos recorrem a cápsulas e compostos preparados em manipulação. Pode ser uma alternativa em alguns casos, mas os alimentos naturais fazem o mesmo serviço com muito mais sabor", diz a endocrinologista Sarah Magalhães Reno, de São Paulo.
"O espinafre, por exemplo, é um dos grandes depósitos de ômega-3, assim como o agrião e a rúcula. As nozes também são poderosas nesse aspecto. A linhaça é uma das maiores fontes de ômega-3 dentro todos os produtos vegetais, seguida pela soja, a vagem e o feijão", completa ela.
Quando se fala no ômega-3, no entanto, os peixes é que são verdadeiros paladinos da boa saúde. Dentre eles, cavala, sardinha, anchova, atum, salmão e arenque são exemplos perfeitos de fontes de ômega-3. E é fato comprovado: há alguns anos, cientistas norte-americanos pesquisaram esquimós de uma certa região da Groenlândia que sofriam muito pouco com doenças cardíacas (mesmo com uma dieta rica em gorduras). Isso acontecia, eles perceberam, pela presença maciça dos peixes de água gelada, muito ricos em ômega-3, na rotina alimentar.
Benefícios comprovados
"Os estudos não param de revelar os benefícios da substância. Pelo menos quatro trabalhos assim já demonstraram, ao longo dos anos, que pessoas com depressão têm menores níveis de ácidos graxos ômega-3 no sangue – e, sanando essa deficiência, percebem a melhora do sistema nervoso", lembra Sarah.
A provável explicação para isso é que nosso cérebro é constituído de 20% de gordura, e, portanto, o consumo de ômega-3 é capaz de deixá-lo mais ativo. No caso da deficiência da substância, o cérebro funciona mais lentamente, causando até mesmo falhas de memória. Além do cérebro, os nervos e a retina dos olhos têm suas funções comprovadamente prejudicadas com a falta de ômega-3.
Uma pesquisa coordenada por cientistas da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) revelou ainda que o ômega-3 pode até ajudar no combate à epilepsia. Em experimentos com animais, os pesquisadores avaliaram que o ômega-3 pode minimizar a morte de neurônios durante os ataques epilépticos e, além disso, ajudar na regeneração do tecido cerebral.
Já a American Neurology Association, em uma longa pesquisa de 2007 sobre o tema, associou o ômega-3 com a prevenção do Mal de Alzheimer (na qual pessoas que consumiam peixes ao menos uma vez por semana tinham 35% menos chances de desenvolver a doença).
Contra-indicações
Contra-indicações? Apenas para quem precisa, por algum motivo clínico, se preocupar com a coagulação sanguínea – já que ômega-3 em excesso pode causar o retardamento dessa função. Para os demais, é aproveitar os vastos benefícios dos três ácidos amigos do organismo.
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