Amamentar por mais de seis meses é bom para a saúde mental do filho, diz estudo
Crianças que são amamentadas por mais de seis meses podem ter menor risco de apresentar problemas de saúde mental mais tarde, segundo estudo australiano publicado no Journal of Pediatrics. De acordo com os pesquisadores, o aleitamento materno pode ajudar os bebês a lidar melhor com o estresse e sinalizar um maior vínculo entre mãe e filho, oferecendo benefícios duradouros.
A análise de mais de 2,3 mil crianças que passaram por avaliações de saúde mental aos dois, cinco, oito, dez e 14 anos de idade indicou que a amamentação por seis meses ou mais estava associada com melhor saúde mental e bem estar de crianças e adolescentes, independentemente de fatores sociais, econômicos e psicológicos. As crianças amamentadas por menos tempo apresentaram pior comportamento internalizado, como depressão, e externalizado, como agressão. E, para cada mês que o bebê era amamentado, seu comportamento se mostrava melhor.
De acordo com os autores, as mães que amamentavam por menos de seis meses eram mais jovens, com menor escolaridade, mais estressadas e tinham mais chances de serem fumantes do que as mães que amamentavam por mais tempo. Essas mulheres também tinham mais chances de terem sofrido depressão pós-parto, e seus bebês eram mais propensos a apresentarem problemas de crescimento.
"Intervenções direcionadas ao aumento da duração do aleitamento materno devem ser de benefício de longo prazo para a saúde mental de crianças e adolescentes", concluíram os autores.
Fonte: The Journal of Pediatrics. 14 de dezembro de 2009. Artigo retirado do site: Bibliomed
A análise de mais de 2,3 mil crianças que passaram por avaliações de saúde mental aos dois, cinco, oito, dez e 14 anos de idade indicou que a amamentação por seis meses ou mais estava associada com melhor saúde mental e bem estar de crianças e adolescentes, independentemente de fatores sociais, econômicos e psicológicos. As crianças amamentadas por menos tempo apresentaram pior comportamento internalizado, como depressão, e externalizado, como agressão. E, para cada mês que o bebê era amamentado, seu comportamento se mostrava melhor.
De acordo com os autores, as mães que amamentavam por menos de seis meses eram mais jovens, com menor escolaridade, mais estressadas e tinham mais chances de serem fumantes do que as mães que amamentavam por mais tempo. Essas mulheres também tinham mais chances de terem sofrido depressão pós-parto, e seus bebês eram mais propensos a apresentarem problemas de crescimento.
"Intervenções direcionadas ao aumento da duração do aleitamento materno devem ser de benefício de longo prazo para a saúde mental de crianças e adolescentes", concluíram os autores.
Fonte: The Journal of Pediatrics. 14 de dezembro de 2009. Artigo retirado do site: Bibliomed
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