Impacto da gordura abdominresistência à insulina na hipertensão arterial em mulheres não obesas

Impact of abdominal fat and
insulin resistance on arterial
hypertension in non-obese women

Objetivo: Avaliar o impacto da gordura abdominal e resistência à insulina na hipertensão arterial
em mulheres não-obesas.  

Métodos: Foram estudadas 35 mulheres não obesas (NO), com
idade entre 35 e 68 anos, separadas em dois grupos de acordo com a presença de hipertensão
arterial (PA ≥ 140 x 90 mmHg) (HT = hipertenso; NT = normotenso). A leptina foi dosada e um
OGTT realizado. Um corte tomográfico foi usado para avaliar a gordura visceral (VF) e subcutânea
abdominal (SCF). O índice de distribuição central de gordura (CDI) foi proposto para
avaliar o impacto da gordura subcutânea abdominal na distribuição central de gordura em pacientes
hipertensas.  

Resultados: Quando comparado ao grupo NT-NO (n = 17), o grupo HT-NO
(n = 18) mostrou maiores níveis de pressão arterial (sistólica e diastólica), maior área de gordura
visceral (84.40 ± 55.70 versus 37.50 ± 23.00 cm2; p = 0.036), maior área de gordura subcutânea
abdominal (174.30 ± 83.00 versus 79.80 ± 27.40 cm2; p = 0.030), maior HOMAr (1.59 ± 0.72 versus
0.93 ± 0.48 mmol.mU/L2; p = 0.006), maior índice CDI (12.67 ± 7.04 versus 6.19 ± 2.57 cm2/kg) e
maior nível de leptina (19.1 ± 9.6 versus 7.4 ± 3.5 ng/mL; p = 0.028).  

Conclusões: A hipertensão
arterial em mulheres não obesas está associada à resistência à insulina, distribuição central de
gordura e altos níveis de leptina. Arq Bras Endocrinol Metab. 2009;53(3):340-3.

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