Decida o Nosso Futuro!
O presidente Lula, que adora uma viagem, ainda não deu sinais de que pretende ir para Copenhague, na Dinamarca, em dezembro, participar da Conferência da ONU sobre o clima. É uma pena. Essa viagem pode produzir o maior legado que Lula deixaria para a história do Brasil – e do mundo. Em Copenhague, os países decidirão nada mais, nada menos do que o futuro do planeta.
Já faz algum tempo que o ceticismo em relação à crise do clima foi varrido da ciência. Ultimamente, apesar das resistências, os políticos finalmente começaram a acordar para o tamanho do problema.
Em junho, os líderes das principais economias do mundo, em encontro na Itália para o qual Lula foi convidado, concordaram que era hora de os países fazerem esforços para evitar que a temperatura média do planeta subisse acima dos 2ºC, o que seria reconhecidamente uma catástrofe. Falar é fácil. Difícil é fazer. Depois dessa declaração, quase ninguém se mexeu para agir contra o fenômeno do aquecimento global. Lula, que deles é quem mais interessa aos brasileiros, segue na turma do imobilismo.
Continua comprometido apenas com uma redução de 72% no desmatamento da Amazônia, uma grande fonte das emissões nacionais de CO2 na atmosfera, que não é nem para agora. É para 2017. Mas encheu a boca para anunciar que o Brasil, 4º maior emissor de gases do efeito estufa, pretende emitir ainda mais carbono explorando o petróleo do pré-sal. Sobre como mitigar os impactos ambientais de sua exploração, o governo não disse nada.
O silêncio cerca a decisão sobre se o presidente vai ou não à Copenhague em dezembro. E a presença dos líderes dos principais emissores de gases do efeito estufa do planeta é fundamental para que se chegue a um acordo para começar a reverter a crise do clima. Os diplomatas conversam sobre isso há muito tempo. Do ponto de vista técnico, provavelmente já discutiram todos os detalhes. A decisão agora é política. Se os chefes de Estado não estiverem na Conferência do Clima, dificilmente o mundo sairá da Dinamarca com um acordo que garanta o seu futuro.
Mas Lula e seus colegas parecem relutantes em assumir essa obrigação de liderança. Por essa razão, o Greenpeace promove uma semana de mobilização pelo clima. Nós vamos para as ruas, com uma agenda de nove dias de atividades em oito capitais do país. Será ótimo se você puder ir para as ruas conosco. Mas se não der, há como participar pela internet. A ideia da mobilização é chamar a atenção dos brasileiros para a urgência do assunto e apresentar sugestões para ajudar a salvar o planeta. Além disso, pedir sua ajuda para exigir dois compromissos do presidente.
O primeiro é a adoção de medidas internas contra o aquecimento global. Entre elas, o Greenpeace considera que o Brasil precisa zerar o desmatamento da Amazônia até 2015, criar áreas marinhas protegidas em 30% dos nossos mares e incluir na nossa matriz energética 25% de novas fontes renováveis de energia. O outro compromisso, talvez o mais importante, é que Lula vá para Copenhague e, com os outros chefes de Estado, negocie um acordo que impeça que as próximas gerações enfrentem um cataclisma climático.
Vídeo:
Já faz algum tempo que o ceticismo em relação à crise do clima foi varrido da ciência. Ultimamente, apesar das resistências, os políticos finalmente começaram a acordar para o tamanho do problema.
Em junho, os líderes das principais economias do mundo, em encontro na Itália para o qual Lula foi convidado, concordaram que era hora de os países fazerem esforços para evitar que a temperatura média do planeta subisse acima dos 2ºC, o que seria reconhecidamente uma catástrofe. Falar é fácil. Difícil é fazer. Depois dessa declaração, quase ninguém se mexeu para agir contra o fenômeno do aquecimento global. Lula, que deles é quem mais interessa aos brasileiros, segue na turma do imobilismo.
Continua comprometido apenas com uma redução de 72% no desmatamento da Amazônia, uma grande fonte das emissões nacionais de CO2 na atmosfera, que não é nem para agora. É para 2017. Mas encheu a boca para anunciar que o Brasil, 4º maior emissor de gases do efeito estufa, pretende emitir ainda mais carbono explorando o petróleo do pré-sal. Sobre como mitigar os impactos ambientais de sua exploração, o governo não disse nada.
O silêncio cerca a decisão sobre se o presidente vai ou não à Copenhague em dezembro. E a presença dos líderes dos principais emissores de gases do efeito estufa do planeta é fundamental para que se chegue a um acordo para começar a reverter a crise do clima. Os diplomatas conversam sobre isso há muito tempo. Do ponto de vista técnico, provavelmente já discutiram todos os detalhes. A decisão agora é política. Se os chefes de Estado não estiverem na Conferência do Clima, dificilmente o mundo sairá da Dinamarca com um acordo que garanta o seu futuro.
Mas Lula e seus colegas parecem relutantes em assumir essa obrigação de liderança. Por essa razão, o Greenpeace promove uma semana de mobilização pelo clima. Nós vamos para as ruas, com uma agenda de nove dias de atividades em oito capitais do país. Será ótimo se você puder ir para as ruas conosco. Mas se não der, há como participar pela internet. A ideia da mobilização é chamar a atenção dos brasileiros para a urgência do assunto e apresentar sugestões para ajudar a salvar o planeta. Além disso, pedir sua ajuda para exigir dois compromissos do presidente.
O primeiro é a adoção de medidas internas contra o aquecimento global. Entre elas, o Greenpeace considera que o Brasil precisa zerar o desmatamento da Amazônia até 2015, criar áreas marinhas protegidas em 30% dos nossos mares e incluir na nossa matriz energética 25% de novas fontes renováveis de energia. O outro compromisso, talvez o mais importante, é que Lula vá para Copenhague e, com os outros chefes de Estado, negocie um acordo que impeça que as próximas gerações enfrentem um cataclisma climático.
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