Doenças Glomerulares - Uma Breve Revisão Dietoterápica
Doenças Glomerulares - Uma Breve Revisão Dietoterápica
Texto: Vinícius Graton
Imagem Ilustrativa: Colored kidney glomerulus scanning electron microscope (SEM) - GettyImage
As funções do glomérulo que são importantes com relação à doença são a produção de um ultrafiltrado adequado e impedir que certas substancias entrem neste ultrafiltrado.
A síndrome nefrítica incorpora as manifestações clínicas de um grupo de doenças caracterizadas pela infiltração das alças capilares do glomérulo. Estas doenças, também chamadas de glomerulonefrites aguda, são súbitas no início; duram pouco tempo e evoluem ou para a recuperação completa, desenvolvimento de síndrome nefrótica crônica ou nefropatia de estágio terminal.
A manifestação primária destas doenças é a hematúria (sangue na urina), uma conseqüência da inflamação capilar que danifica a barreira glomerular às células sanguíneas.
TERAPIA NUTRICIONAL
Restringir a ingestão de proteína ou potássio não é benéfico, a menos que se desenvolva uma uremia ou hipercalemia significante. Quando a hipertensão está presente, é relacionada principalmente ao excesso de volume extracelular e deve ser tratada com a restrição de sódio.
FISIOPATOLOGIA
A síndrome nefrótica compreende um grupo heterogêneo de doenças cujas manifestações comuns derivam de perda de barreira glomerular para proteína. As grandes perdas de proteína na urina levam à hipoalbuminemia com conseqüente edema, hipercolesterolemia, hipercoagulabilidade e metabolismo ósseo anormal.
TERAPIA NUTRICIONAL
Os objetivos primários da Terapia Nutricional são controlar os sintomas associados coma síndrome (edema, hipoalbuminemia e hiperlipidemia), diminuir o risco de progressão para a insuficiência renal e manter as reservas nutricionais. Os pacientes com uma deficiência protéica grave estabelecida e que continuam a perder proteína podem necessitar de um longo tempo de assistência nutricional cuidadosamente prolongada.
A dieta deve tentar fornecer proteína e energia suficientes para manter um balanço de nitrogênio positivo e produzir um aumento na concentração de albumina plasmática e desaparecimento de edema. Um aumento na albumina e no balanço positivo de nitrogênio nem sempre são atingíveis, pois uma dieta de alto teor de proteína freqüentemente eleva maiores perdas urinárias. (Mich, 1996).
PROTEÍNA
O nível de proteína dietética para os pacientes mudou com o decorrer do tempo. Historicamente, estes receberam dietas ricas em proteína (até 1,5g/kg/dia) numa tentativa de aumentar albumina sérica e prevenir a desnutrição protéica. Entretanto, os estudos mostraram que uma redução na ingestão de proteína de apenas 0,8mg/kg/dia pode diminuir a proteinúria sem afetar adversamente a albumina sérica. Para permitir o uso ótimo da proteína, três quartos da proteína devem ser de fontes de alto valor biológico.
SÓDIO
O edema, a manifestação mais clinicamente aparente deste grupo de doenças, indica um estado de sobrecarga corporal total de sódio. Contudo, em vista da baixa pressão oncótica no volume de sangue circulante que resulta da hipoalbuminemia, o volume de sangue circulante pode ser reduzido. As tentativas para limitar a ingestão de sódio mais do que modestamente ou eliminar grandes quantidades de sódio extra com diuréticos podem causar hipotensão acentuada, exacerbação da coagulopatia e deterioração da função renal.
LIPIDEOS
A importante conseqüência da hipocolesterolemia conta com o potencial para induzir doença cardiovascular. Apesar de uma resposta satisfatória não ser aparente, acredita-se que os pacientes com síndrome nefrótica de longa duração enfrentam um risco maior (Toto, 1996). Muitos pacientes pediátricos com síndrome nefrótica freqüentemente recidivante ou resistente estão em particular risco de aterosclerose prematura. Certos agentes de redução de lipídeos, em combinação com uma dieta de diminuição de colesterol, podem reduzir o colesterol total, o colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL) e os triglicerídeos em pacientes com síndrome nefrótica.
Para mais orientações, procure seu Nutricionista ou Médico.
Texto: Vinícius Graton
Imagem Ilustrativa: Colored kidney glomerulus scanning electron microscope (SEM) - GettyImage
As funções do glomérulo que são importantes com relação à doença são a produção de um ultrafiltrado adequado e impedir que certas substancias entrem neste ultrafiltrado.
A síndrome nefrítica incorpora as manifestações clínicas de um grupo de doenças caracterizadas pela infiltração das alças capilares do glomérulo. Estas doenças, também chamadas de glomerulonefrites aguda, são súbitas no início; duram pouco tempo e evoluem ou para a recuperação completa, desenvolvimento de síndrome nefrótica crônica ou nefropatia de estágio terminal.
A manifestação primária destas doenças é a hematúria (sangue na urina), uma conseqüência da inflamação capilar que danifica a barreira glomerular às células sanguíneas.
TERAPIA NUTRICIONAL
Restringir a ingestão de proteína ou potássio não é benéfico, a menos que se desenvolva uma uremia ou hipercalemia significante. Quando a hipertensão está presente, é relacionada principalmente ao excesso de volume extracelular e deve ser tratada com a restrição de sódio.
FISIOPATOLOGIA
A síndrome nefrótica compreende um grupo heterogêneo de doenças cujas manifestações comuns derivam de perda de barreira glomerular para proteína. As grandes perdas de proteína na urina levam à hipoalbuminemia com conseqüente edema, hipercolesterolemia, hipercoagulabilidade e metabolismo ósseo anormal.
TERAPIA NUTRICIONAL
Os objetivos primários da Terapia Nutricional são controlar os sintomas associados coma síndrome (edema, hipoalbuminemia e hiperlipidemia), diminuir o risco de progressão para a insuficiência renal e manter as reservas nutricionais. Os pacientes com uma deficiência protéica grave estabelecida e que continuam a perder proteína podem necessitar de um longo tempo de assistência nutricional cuidadosamente prolongada.
A dieta deve tentar fornecer proteína e energia suficientes para manter um balanço de nitrogênio positivo e produzir um aumento na concentração de albumina plasmática e desaparecimento de edema. Um aumento na albumina e no balanço positivo de nitrogênio nem sempre são atingíveis, pois uma dieta de alto teor de proteína freqüentemente eleva maiores perdas urinárias. (Mich, 1996).
PROTEÍNA
O nível de proteína dietética para os pacientes mudou com o decorrer do tempo. Historicamente, estes receberam dietas ricas em proteína (até 1,5g/kg/dia) numa tentativa de aumentar albumina sérica e prevenir a desnutrição protéica. Entretanto, os estudos mostraram que uma redução na ingestão de proteína de apenas 0,8mg/kg/dia pode diminuir a proteinúria sem afetar adversamente a albumina sérica. Para permitir o uso ótimo da proteína, três quartos da proteína devem ser de fontes de alto valor biológico.
SÓDIO
O edema, a manifestação mais clinicamente aparente deste grupo de doenças, indica um estado de sobrecarga corporal total de sódio. Contudo, em vista da baixa pressão oncótica no volume de sangue circulante que resulta da hipoalbuminemia, o volume de sangue circulante pode ser reduzido. As tentativas para limitar a ingestão de sódio mais do que modestamente ou eliminar grandes quantidades de sódio extra com diuréticos podem causar hipotensão acentuada, exacerbação da coagulopatia e deterioração da função renal.
LIPIDEOS
A importante conseqüência da hipocolesterolemia conta com o potencial para induzir doença cardiovascular. Apesar de uma resposta satisfatória não ser aparente, acredita-se que os pacientes com síndrome nefrótica de longa duração enfrentam um risco maior (Toto, 1996). Muitos pacientes pediátricos com síndrome nefrótica freqüentemente recidivante ou resistente estão em particular risco de aterosclerose prematura. Certos agentes de redução de lipídeos, em combinação com uma dieta de diminuição de colesterol, podem reduzir o colesterol total, o colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL) e os triglicerídeos em pacientes com síndrome nefrótica.
Para mais orientações, procure seu Nutricionista ou Médico.
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