Educação nutricional ajuda doentes com fibrose cística
Doentes com fibrose cística sofrem freqüentemente de desnutrição e têm dificuldade de digestão de gorduras por falta de liberação da lipase pelo pâncreas. As crianças acometidas têm retardo no desenvolvimento especialmente por não conseguirem atingir, por meio da dieta oral, as necessidades nutricionais para cada faixa etária, devido a anorexia, má absorção de nutrientes e taxa metabólica aumentada.
Data: 04/03/2005
Autor(a): Patricia Logullo
Fotógrafo: Equipe Nutritotal
O programa de cuidados nutricionais aplicado rotineiramente no Instituto da Criança do Hospital das Clínicas, em São Paulo, acaba de ser prospectivamente analisado num estudo de coorte e mostrou que a educação e os cuidados nutricionais bem monitorizados podem resultar em melhora nos dados antropométricos, melhora na avaliação da doença em si e na adesão à tomada de enzimas pancreáticas, especialmente em crianças de menos de cinco anos. Os autores reconhecem, entretanto, que parte da melhora no crescimento e ganho de peso nesses indivíduos “pode ser devido ao crescimento aumentado que muitas crianças têm após o diagnóstico de fibrose cística e não ao programa nutricional em si”.
O trabalho envolveu 74 pacientes entre 6 meses e 18,4 anos atendidos no Instituto entre 1996 e 1999. Treze outros haviam sido excluídos devido a onze mortes e duas perdas de acompanhamento durante o estudo. Um escore adaptado de Shwachman (excluído o componente nutricional) foi usado para avaliar a gravidade da doença e mostrou que melhoras no estado nutricional levam, significativamente, a melhoras na avaliação da doença. No entanto, as crianças de mais de cinco anos de idade não apresentaram melhoras significativas no estado nutricional e, ao longo do tempo, a ingestão calórica diminuiu. Os resultados foram considerados, pelos autores, semelhantes aos geralmente relatados na literatura internacional. “A educação nutricional do paciente com fibrose cística e sua família deve ser instituída no momento do diagnóstico e prosseguir como parte das intervenções terapêuticas”, defendem os pesquisadores. “Devem ser enfatizadas a recomendação da ingestão de dieta energética, sem restrição de gorduras e do uso de suplementos calóricos quando indicado e a otimização da terapia de reposição da enzima pancreática. Esse programa é simples e barato e pode prevenir a desnutrição, permitir o crescimento normal e ganho de peso, adiando o uso de métodos mais invasivos e até possivelmente atrasando a progressão da doença pulmonar”.
Referência(s)
Adde FV, Rodrigues JC, Cardoso AL. Nutritional follow-up of cystic fibrosis patients: the role of nutrition education. J Pediatr (Rio J). 2004;80:475-82.
Rey L. Dicionário de termos técnicos de medicina e saúde. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan; 1999.
Dor de Cabeça : o Que Ela Quer Com Você
Estudos atuais nos mostram que 90% da população mundial têm, já tiveram ou terão ao menos uma crise de dor de cabeça. No Brasil, tais pesquisas apontam que 75 dentre cada 100 pessoas que sofrem diariamente as conseqüências desse mal, lançam mão de um trio que pode ser explosivo: automedicação e exagero na quantidade de remédios, aliados à demora na procura pelo profissional especializado. Em contrapartida,uma boa notícia é que há tratamento para a maioria dos mais de 200 tipos de cefaléias - nome científico que define a dor de cabeça. Os tratamentos, causas, dicas, curiosidades e tantas outras questões inerentes às cefaléias estão reunidas em Dor de Cabeça: O que ela quer com você?, de autoria do renomado Doutor em neurologia Mario Peres.De maneira precisa, porém bem-humorada e sem rodeios, o autor nos oferece várias estratégias para suportar as crises de enxaqueca e suas terríveis variantes. Mario Peres aborda ainda os principais sinais, características e os medicamentos mais modernos no combate aos vários tipos de cefaléia.
Data: 04/03/2005
Autor(a): Patricia Logullo
Fotógrafo: Equipe Nutritotal
O programa de cuidados nutricionais aplicado rotineiramente no Instituto da Criança do Hospital das Clínicas, em São Paulo, acaba de ser prospectivamente analisado num estudo de coorte e mostrou que a educação e os cuidados nutricionais bem monitorizados podem resultar em melhora nos dados antropométricos, melhora na avaliação da doença em si e na adesão à tomada de enzimas pancreáticas, especialmente em crianças de menos de cinco anos. Os autores reconhecem, entretanto, que parte da melhora no crescimento e ganho de peso nesses indivíduos “pode ser devido ao crescimento aumentado que muitas crianças têm após o diagnóstico de fibrose cística e não ao programa nutricional em si”.
O trabalho envolveu 74 pacientes entre 6 meses e 18,4 anos atendidos no Instituto entre 1996 e 1999. Treze outros haviam sido excluídos devido a onze mortes e duas perdas de acompanhamento durante o estudo. Um escore adaptado de Shwachman (excluído o componente nutricional) foi usado para avaliar a gravidade da doença e mostrou que melhoras no estado nutricional levam, significativamente, a melhoras na avaliação da doença. No entanto, as crianças de mais de cinco anos de idade não apresentaram melhoras significativas no estado nutricional e, ao longo do tempo, a ingestão calórica diminuiu. Os resultados foram considerados, pelos autores, semelhantes aos geralmente relatados na literatura internacional. “A educação nutricional do paciente com fibrose cística e sua família deve ser instituída no momento do diagnóstico e prosseguir como parte das intervenções terapêuticas”, defendem os pesquisadores. “Devem ser enfatizadas a recomendação da ingestão de dieta energética, sem restrição de gorduras e do uso de suplementos calóricos quando indicado e a otimização da terapia de reposição da enzima pancreática. Esse programa é simples e barato e pode prevenir a desnutrição, permitir o crescimento normal e ganho de peso, adiando o uso de métodos mais invasivos e até possivelmente atrasando a progressão da doença pulmonar”.
Referência(s)
Adde FV, Rodrigues JC, Cardoso AL. Nutritional follow-up of cystic fibrosis patients: the role of nutrition education. J Pediatr (Rio J). 2004;80:475-82.
Rey L. Dicionário de termos técnicos de medicina e saúde. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan; 1999.
Dor de Cabeça : o Que Ela Quer Com Você
Estudos atuais nos mostram que 90% da população mundial têm, já tiveram ou terão ao menos uma crise de dor de cabeça. No Brasil, tais pesquisas apontam que 75 dentre cada 100 pessoas que sofrem diariamente as conseqüências desse mal, lançam mão de um trio que pode ser explosivo: automedicação e exagero na quantidade de remédios, aliados à demora na procura pelo profissional especializado. Em contrapartida,uma boa notícia é que há tratamento para a maioria dos mais de 200 tipos de cefaléias - nome científico que define a dor de cabeça. Os tratamentos, causas, dicas, curiosidades e tantas outras questões inerentes às cefaléias estão reunidas em Dor de Cabeça: O que ela quer com você?, de autoria do renomado Doutor em neurologia Mario Peres.De maneira precisa, porém bem-humorada e sem rodeios, o autor nos oferece várias estratégias para suportar as crises de enxaqueca e suas terríveis variantes. Mario Peres aborda ainda os principais sinais, características e os medicamentos mais modernos no combate aos vários tipos de cefaléia.
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