Dieta Hiperglicídica
A idéia de que o consumo excessivo de lipídios está relacionado à incidência de doenças cardiovasculares ganhou força na década de 50, quando pesquisas associando níveis de colesterol a problemas cardíacos começaram a ser publicadas. Não demorou muito e recomendações vindas de diversas entidades sugeriram a diminuição do consumo de gorduras.
Daí em diante os alimentos ricos em gordura tornaram-se os vilões da história e a noção errada de que alimentos pobres em gordura não podem gerar problemas, como adiposidade corporal ou mesmo doenças cardiovasculares, acabou se sedimentando. A dieta hiperglicídica ou hipolipídica tem criado várias discussões a respeito de sua eficácia e dos possíveis problemas que ela pode ocasionar.
Um quadro a ser analisado é a situação dos Estados Unidos, onde houve uma acentuada queda no consumo de gorduras, entretanto, o número de obesos aumentou consideravelmente. Esse paradoxo pode ser explicado pela redução de atividades físicas, o que gerou uma demanda energética menor, mas um consumo alimentício equivalente.
A grande maioria das dietas que tem por objetivo prevenir doenças cardiovasculares ou obesidade tem seus pilares na redução do consumo de lipídios, o que pode ser explicado por uma série de fatores como a maior capacidade desses alimentos de serem armazenados na forma de gordura quando ingeridos em excesso ou mesmo sua menor capacidade de gerar saciedade. A lipogênese de novo, processo em que os carboidratos fornecem o esqueleto carbônico para a síntese de lipídeos pode, entretando, ser estimulada por uma dieta hiperglicídica. A acetil-CoA carboxilase, principal enzima reguladora desse processo, e a ácido graxo sintase são exemplos de enzimas estimuladas com essa dieta. A própria glicose, ao suprir o organismo com o substrato, o acetil-CoA, para a reação, e ao desencadear a liberação de insulina, mais potente ativador dessa via, ajuda nessa situação.
O consumo excessivo de gorduras é de fato preocupante e a sua substituição por carboidratos, caso seja necessária, deve ser feita levando-se em conta o consumo de glicídios com baixo índice glicêmico e uma alimetanção rica em fibras, como grãos e vegetais.
Referência: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302007000300006&lng=en&nrm=iso&tlng=en
Postado por Alexandre Antunes
Daí em diante os alimentos ricos em gordura tornaram-se os vilões da história e a noção errada de que alimentos pobres em gordura não podem gerar problemas, como adiposidade corporal ou mesmo doenças cardiovasculares, acabou se sedimentando. A dieta hiperglicídica ou hipolipídica tem criado várias discussões a respeito de sua eficácia e dos possíveis problemas que ela pode ocasionar.

A grande maioria das dietas que tem por objetivo prevenir doenças cardiovasculares ou obesidade tem seus pilares na redução do consumo de lipídios, o que pode ser explicado por uma série de fatores como a maior capacidade desses alimentos de serem armazenados na forma de gordura quando ingeridos em excesso ou mesmo sua menor capacidade de gerar saciedade. A lipogênese de novo, processo em que os carboidratos fornecem o esqueleto carbônico para a síntese de lipídeos pode, entretando, ser estimulada por uma dieta hiperglicídica. A acetil-CoA carboxilase, principal enzima reguladora desse processo, e a ácido graxo sintase são exemplos de enzimas estimuladas com essa dieta. A própria glicose, ao suprir o organismo com o substrato, o acetil-CoA, para a reação, e ao desencadear a liberação de insulina, mais potente ativador dessa via, ajuda nessa situação.
O consumo excessivo de gorduras é de fato preocupante e a sua substituição por carboidratos, caso seja necessária, deve ser feita levando-se em conta o consumo de glicídios com baixo índice glicêmico e uma alimetanção rica em fibras, como grãos e vegetais.
Referência: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302007000300006&lng=en&nrm=iso&tlng=en
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