Doença de Crohn - Dúvida enviada por leitora
Saber Viver Nutrição
Chamo-me Daniel tenho 17 anos, meço 1,75 m, peso 50 quilos e sofro de Doença de Crohn. Sou também muito magro e gostaria que me desse alguns conselhos para aumentar o peso (cerca de dez quilos).
Este é o tipo de patologia que exige um acompanhamento nutricional especializado, particularmente no início da doença, para aprender as práticas necessárias para evitar as crises e melhorar o estado nutricional e qualidade de vida.
No seu caso, acresce o facto de ainda estar, eventualmente, num período de crescimento, com necessidades nutricionais acrescidas.
É verdade que está demasiado magro (IMC de 16,3), o que é frequente na Doença de Crohn, sendo desejável aumentar o peso para 58/60 quilos.
Como sabe, a doença de Crohn é uma doença inflamatória do intestino que se manifesta com maior incidência na porção mais baixa do intestino delgado, chamada íleo (mas pode ocorrer em qualquer parte do tracto gastrointestinal), condicionando uma desnutrição mais ou menos grave.
É frequente ainda a presença de febre, diarreia (normalmente sem sangue), cansaço generalizado, dor abdominal, má absorção intestinal, anorexia.
Dada a sua idade, a dieta deveria fornecer cerca de 3000 Kcal diárias para conseguir aumentar o peso (normal para um adolescente/jovem adulto do sexo masculino saudável).
Mas é natural que também isto tenha de ser adaptado em função do seu apetite, funcionamento intestinal e alimentação actual.
Serão de considerar alguns suplementos nutricionais de alto valor proteíco e calórico (tipo Fortimel), bem como vitaminas e minerais: cálcio, zinco, ou ferro, ácido fólico, vitamina B12 ou D.
Dra. Alva Seixas Martins
Licenciada em Ciências da Nutrição e Alimentação pela Universidade do Porto, trabalhou nos últimos anos em áreas tão diversas como a nutrição clínica, a restauração colectiva, a industria alimentar, o ensino e a promoção da saúde. Foi responsável pelo Serviço de Alimentação e Dietética do Hospital Distrital de Torres Novas e directora executiva da Fundação Portuguesa de Cardiologia. Actualmente exerce o cargo de provedora do cliente do grupo Jerónimo Martins.
Fonte: Saber Viver Nutrição
Chamo-me Daniel tenho 17 anos, meço 1,75 m, peso 50 quilos e sofro de Doença de Crohn. Sou também muito magro e gostaria que me desse alguns conselhos para aumentar o peso (cerca de dez quilos).
Este é o tipo de patologia que exige um acompanhamento nutricional especializado, particularmente no início da doença, para aprender as práticas necessárias para evitar as crises e melhorar o estado nutricional e qualidade de vida.
No seu caso, acresce o facto de ainda estar, eventualmente, num período de crescimento, com necessidades nutricionais acrescidas.
É verdade que está demasiado magro (IMC de 16,3), o que é frequente na Doença de Crohn, sendo desejável aumentar o peso para 58/60 quilos.
Como sabe, a doença de Crohn é uma doença inflamatória do intestino que se manifesta com maior incidência na porção mais baixa do intestino delgado, chamada íleo (mas pode ocorrer em qualquer parte do tracto gastrointestinal), condicionando uma desnutrição mais ou menos grave.
É frequente ainda a presença de febre, diarreia (normalmente sem sangue), cansaço generalizado, dor abdominal, má absorção intestinal, anorexia.
Dada a sua idade, a dieta deveria fornecer cerca de 3000 Kcal diárias para conseguir aumentar o peso (normal para um adolescente/jovem adulto do sexo masculino saudável).
Mas é natural que também isto tenha de ser adaptado em função do seu apetite, funcionamento intestinal e alimentação actual.
Serão de considerar alguns suplementos nutricionais de alto valor proteíco e calórico (tipo Fortimel), bem como vitaminas e minerais: cálcio, zinco, ou ferro, ácido fólico, vitamina B12 ou D.
Dra. Alva Seixas Martins
Licenciada em Ciências da Nutrição e Alimentação pela Universidade do Porto, trabalhou nos últimos anos em áreas tão diversas como a nutrição clínica, a restauração colectiva, a industria alimentar, o ensino e a promoção da saúde. Foi responsável pelo Serviço de Alimentação e Dietética do Hospital Distrital de Torres Novas e directora executiva da Fundação Portuguesa de Cardiologia. Actualmente exerce o cargo de provedora do cliente do grupo Jerónimo Martins.
Fonte: Saber Viver Nutrição
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