Quando comer faz mal
Coceira, tosse, inchaço e diarreia são algumas das manifestações das alergias alimentares
O que é alimento para alguns pode ser veneno para outros. A frase, atribuída a Hipócrates de Cós, médico grego considerado o pai da medicina, que viveu na segunda metade do século 5 a.C., prova que as alergias alimentares comprometem a saúde há milhares de anos. Atualmente, alergistas e imunologistas alertam que o mal atinge até 8% das crianças e 3% dos adultos. Especialistas adeptos da medicina alternativa acreditam que 65% da população mundial têm alguma doença relacionada a alergias provocadas por alimentos.
Marly Marques da Rocha, da Sociedade Brasileira de Alergia e Imunologia (Sbai), explica que a alergia alimentar é uma reação adversa que envolve o sistema imunológico. O transtorno é caracterizado por manifestações leves, como tosse e coceira, e por males mais intensos, como urticária, chiado no peito, inchaço, rouquidão, diarreia, vômitos e edema de glote. Dados da Sbai indicam que mais da metade dos pacientes têm histórico familiar.
– Se um dos pais é alérgico, os filhos têm 50% de chances de serem também. Se pai e mãe são alérgicos, a probabilidade de o problema atingir os descendentes ultrapassa os 75%. A criança pode nascer alérgica ou desenvolver o problema. As manifestações podem variar de acordo com a idade e, eventualmente, até cessar com o tempo – afirma.
Qualquer alimento pode provocar alergia. No entanto, os mais envolvidos com as reações são leite de vaca, ovo, soja, trigo, amendoim, peixes e crustáceos. O grau de sensibilidade a esses produtos depende dos hábitos alimentares. O diagnóstico é baseado no relato do paciente e nos sintomas.
– A alergia é a resposta do corpo a uma substância que o sistema imunológico entende como ofensiva. Existem testes de laboratório e exames cutâneos para verificar se o indíviduo é ou não alérgico – diz Marli.
A medicina ambiental, braço alternativo da prática médica que estuda as interações entre o ambiente e a saúde humana, entende alergia de forma mais ampla – reações alérgicas também podem se manifestar horas ou até dias depois da ingestão do alimento. A radiologista Valéria Társia Duarte, que trabalha com medicina ambiental há 17 anos, afirma que inúmeras doenças sem causa aparente ou resposta eficaz aos métodos de tratamento convencionais têm fundo alérgico, principalmente alimentar.
Segundo ela, as pessoas que apresentam reação alérgica imediata, logo suspeitam da substância que fez com que o organismo reagisse. O resultado da interação com o alérgeno ocorre em minutos.
– Existe, no entanto, um grupo enorme de pacientes com reações alérgicas do tipo retardado. Exibem variados sintomas que, aparentemente, não estão relacionados aos processos alérgicos. Enxaqueca, perda de audição, labirintite, hipertensão e até fibromialgia são algumas patologias que podem decorrer de alergias – observa.
O que é alimento para alguns pode ser veneno para outros. A frase, atribuída a Hipócrates de Cós, médico grego considerado o pai da medicina, que viveu na segunda metade do século 5 a.C., prova que as alergias alimentares comprometem a saúde há milhares de anos. Atualmente, alergistas e imunologistas alertam que o mal atinge até 8% das crianças e 3% dos adultos. Especialistas adeptos da medicina alternativa acreditam que 65% da população mundial têm alguma doença relacionada a alergias provocadas por alimentos.
Marly Marques da Rocha, da Sociedade Brasileira de Alergia e Imunologia (Sbai), explica que a alergia alimentar é uma reação adversa que envolve o sistema imunológico. O transtorno é caracterizado por manifestações leves, como tosse e coceira, e por males mais intensos, como urticária, chiado no peito, inchaço, rouquidão, diarreia, vômitos e edema de glote. Dados da Sbai indicam que mais da metade dos pacientes têm histórico familiar.
– Se um dos pais é alérgico, os filhos têm 50% de chances de serem também. Se pai e mãe são alérgicos, a probabilidade de o problema atingir os descendentes ultrapassa os 75%. A criança pode nascer alérgica ou desenvolver o problema. As manifestações podem variar de acordo com a idade e, eventualmente, até cessar com o tempo – afirma.
Qualquer alimento pode provocar alergia. No entanto, os mais envolvidos com as reações são leite de vaca, ovo, soja, trigo, amendoim, peixes e crustáceos. O grau de sensibilidade a esses produtos depende dos hábitos alimentares. O diagnóstico é baseado no relato do paciente e nos sintomas.
– A alergia é a resposta do corpo a uma substância que o sistema imunológico entende como ofensiva. Existem testes de laboratório e exames cutâneos para verificar se o indíviduo é ou não alérgico – diz Marli.
A medicina ambiental, braço alternativo da prática médica que estuda as interações entre o ambiente e a saúde humana, entende alergia de forma mais ampla – reações alérgicas também podem se manifestar horas ou até dias depois da ingestão do alimento. A radiologista Valéria Társia Duarte, que trabalha com medicina ambiental há 17 anos, afirma que inúmeras doenças sem causa aparente ou resposta eficaz aos métodos de tratamento convencionais têm fundo alérgico, principalmente alimentar.
Segundo ela, as pessoas que apresentam reação alérgica imediata, logo suspeitam da substância que fez com que o organismo reagisse. O resultado da interação com o alérgeno ocorre em minutos.
– Existe, no entanto, um grupo enorme de pacientes com reações alérgicas do tipo retardado. Exibem variados sintomas que, aparentemente, não estão relacionados aos processos alérgicos. Enxaqueca, perda de audição, labirintite, hipertensão e até fibromialgia são algumas patologias que podem decorrer de alergias – observa.
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