Agora, parece que existe algo a menos... "PERSONALIDADE".
Gostaria de pedir licença e repassar esta matéria publicada no Mulher 7x7 com o título original de "Por que elas fazem isso com elas?".
Texto Original:
A foto de Sarah Jessica Parker (acima à esq.) publicada na edição desta semana de EPOCA me assustou. Pensei: como pode? Em Sex and the City, Sarah era uma das mais charmosas. Uma das mais atraentes do grupo. Foi capa de EPOCA, como símbolo da mulher descolada, moderna, senhora de si. No blog, algumas vezes ela foi tema de posts da Martha. O das narigudas com estilo e personalidade. E também o texto sobre a moda dos cabelões cheios e despenteados. Nunca foi modelo de beleza convencional, mas sempre houve algo a mais em Sarah.
Agora, parece que existe algo a menos. Carne.
Sabemos que algumas fotos são cruéis, dependendo do ângulo. Mas a magreza excessiva não se inventa com uma câmera. Hoje, tem uma turma de famosas que malha demais e come de menos. Na ânsia de evitar os braços roliços da idade, elas acabam exibindo veias saltadas – e os músculos se apoiam sobre a ossatura e a pele, em vez de encobrir graciosamente a carne de todas nós. Sarah está parecendo a bruxa dos contos infantis – uma imagem esquisita reforçada pelos óculos imensos de barata em seu rosto anguloso (é moda, sei, mas não combinam com ela, escondem até o sorriso).
Acho assustador esse pânico da própria carne que algumas mulheres cultivam. Em nome de quê elas se tornam deliberadamente sombras de si mesmas?
Madonna (acima à dir.) tem altos e baixos. Às vezes aparece linda. Mas, nesta foto, ela mostra o que acontece com o nosso corpo quando decidimos pegar muito pesado e ir contra a natureza: é o resultado, provavelmente, de dietas rigorosas demais associadas a exercícios muito fortes de musculação. Quando essa imagem foi publicada e rodou o mundo, assessores da cantora alegaram que tinha havido manipulação, e que os braços de Madonna não estavam assim. Será?
O que fica claro é que muitas mulheres decidem virar esqueletos. Parecem doentes. E pode ser que estejam mesmo. Um médico me disse uma vez que há dois tipos de velhinhas: as que viram maracujás (ficam secas, macilentas e enrugadas como a fruta bem madura) e as mais coradas, que aceitam alguns quilos extras em nome de uma aparência mais saudável. Ele disse que estas últimas são mais felizes.
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