Doenças Crônicas do Desenvolvimento Mundial - Uma reflexão necessária.

Cerca de oitenta por cento dos novos casos de cânceres, diabetes e doenças cardiovasculares não estão sendo registrados unicamente em países ricos, mas também nas partes mais pobres do globo terrestre, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Esta explosão se deve a uma consequência da importação de estilos de vida de países ocidentais.

Segundo a OMS, as áreas mais afetadas até o momento foram o sudeste da Ásia e do Pacífico ocidental, enquanto que o Oriente Médio destaca-se pelo inchaço das taxas da obesidade. A epidemia da obesidade é inevitável, a menos que políticas para reduzir substancialmente o consumo de gorduras e açúcares e estímulo a atividade física sejam implantados nos países.

Atualmente existem cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo classificados como obesos, com índice de massa corporal (IMC). A ascensão no mundo em desenvolvimento é ainda mais surpreendente porque esses países também são devastados pela fome, no entanto, não impede que a obesidade seja algo exclusivo de pessoas bem alimentadas. É importante lembrarmos ainda que a obesidade muitas vezes mascara subjacentes deficiências de vitaminas e minerais.

A alimentação das pessoas se modifica conforme os mesmos se desenvolvem economicamente, se deslocando para cidades e comendo alimentos de alta densidade calórica, muitas vezes em restaurantes de estilo ocidental e de alimentos rápidos. Como resultado, as pessoas ganham peso, tornando-se mais suscetíveis às complicações das doenças crônicas, como o diabetes, doenças cardíacas e câncer, aumentando a pressão sobre os sistemas de saúdes já sobrecarregados.

Em 2005, cerca de 1,1 milhão de pessoas morreram de diabetes, com quase oitenta por cento das mortes decorrentes em países de baixa e média renda, segundo a OMS.

Texto: Dr. Vinícius Graton Costa - Nutricionista
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