Gengibre e a cura do câncer
O gengibre (Zingiber officinale) é uma planta herbácea da família das Zingiberaceae, originária da ilha de Java, da Índia e da China, de onde se difundiu pelas regiões tropicais do mundo.
É conhecido na Europa desde tempos muito remotos, para onde foi levado por meio das Cruzadas. Em Portugal existe registo da sua presença desde o reinado de D. João III (1521-1557).
No Brasil, o gengibre chegou menos de um século após o descobrimento. Naturalistas que visitavam o país (colônia, naquela época) achavam que se tratava de uma planta nativa, pois era comum encontrá-la em estado silvestre. Os indígenas chamavam-na de mangaratiá ou magarataia.Hoje, o gengibre é cultivado principalmente na faixa litorânea do Espírito Santo,Santa Catarina,Paraná e no sul de São Paulo, em razão das condições de clima e de solo mais adequadas. Trata-se de uma planta perene da Família das Zingiberáceas, que pode atingir mais de 1 m de altura. As folhas verde-escuras nascem a partir de um caule duro, grosso e subterrâneo (rizoma). As flores são tubulares, amarelo-claro e surgem em espigas eretas.
Gengibre e a cura do câncer
O cientista do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Carlos Cleomir de Souza Pinheiro, recebeu menção honrosa da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) pelo processo de extração da zerumbona obtida das raízes de Zingiber zerumbet. A planta é um tipo específico de gengibre que inibe o crescimento de células cancerígenas, o qual vem se mostrando bastante eficaz no tratamento do câncer. O pesquisador viaja hoje (6) para São Paulo onde participará da cerimônia de premiação, que acontecerá durante o 12º Encontro Anual da Indústria Química.
O processo desenvolvido obteve 97% de pureza do composto denominado zerumbone, batizado pelos pesquisadores de zerumbona e é extraído dos óleos essenciais das raízes de Zingiber zerumbet (L) Smith.
O produto é utilizado contra células neoplásicas (tumores malignos constituídos de células do fígado, colon ou pele), comuns em pacientes com câncer. Trabalhos feitos anteriormente tinham obtido somente 37% de pureza, o que é considerado baixo para a formulação de um futuro medicamento.
O cientista explicou que para a extração da substância dos óleos essenciais foi utilizado o sistema de arraste-hidrovapor (utiliza-se vapor de água). Ele disse que os 97% de pureza foram obtidos pelo processo de recristalização, além de ter conseguido um material totalmente puro. “Por meio de análises específicas foi possível propor a estrutura química da Zerumbona. Ela é totalmente natural”, destacou.
Zingiber zerumbet – É uma planta originária da Ásia tropical, pertencente à família Zingiberaceae, que tem 100 gêneros e cerca de 1.200 espécies. Algumas espécies são cultivadas no Brasil, as quais são conhecidas como gengibre, principalmente por terem se adaptado ao clima tropical.
Na Amazônia, elas se parecem com a mangarataia, bastante utilizada contra inflamações na garganta. Em algumas áreas rurais de Manaus, a espécie Zingiber zerumbet é usada como antiespasmódico, antiinflamatório, contra cólicas e no tratamento de doenças estomacais. Informação confirmada depois de várias visitas feitas à comunidade do Tarumã Mirim e Puraquequara.
Fonte: INPA
http://www.inpa.gov.br/noticias/noticia_sgno2.php?codigo=602
É conhecido na Europa desde tempos muito remotos, para onde foi levado por meio das Cruzadas. Em Portugal existe registo da sua presença desde o reinado de D. João III (1521-1557).
No Brasil, o gengibre chegou menos de um século após o descobrimento. Naturalistas que visitavam o país (colônia, naquela época) achavam que se tratava de uma planta nativa, pois era comum encontrá-la em estado silvestre. Os indígenas chamavam-na de mangaratiá ou magarataia.Hoje, o gengibre é cultivado principalmente na faixa litorânea do Espírito Santo,Santa Catarina,Paraná e no sul de São Paulo, em razão das condições de clima e de solo mais adequadas. Trata-se de uma planta perene da Família das Zingiberáceas, que pode atingir mais de 1 m de altura. As folhas verde-escuras nascem a partir de um caule duro, grosso e subterrâneo (rizoma). As flores são tubulares, amarelo-claro e surgem em espigas eretas.
Gengibre e a cura do câncer
Zerumbona -Pesquisa com zerumbona recebe menção honrosa
O cientista do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Carlos Cleomir de Souza Pinheiro, recebeu menção honrosa da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) pelo processo de extração da zerumbona obtida das raízes de Zingiber zerumbet. A planta é um tipo específico de gengibre que inibe o crescimento de células cancerígenas, o qual vem se mostrando bastante eficaz no tratamento do câncer. O pesquisador viaja hoje (6) para São Paulo onde participará da cerimônia de premiação, que acontecerá durante o 12º Encontro Anual da Indústria Química.
O processo desenvolvido obteve 97% de pureza do composto denominado zerumbone, batizado pelos pesquisadores de zerumbona e é extraído dos óleos essenciais das raízes de Zingiber zerumbet (L) Smith.
O produto é utilizado contra células neoplásicas (tumores malignos constituídos de células do fígado, colon ou pele), comuns em pacientes com câncer. Trabalhos feitos anteriormente tinham obtido somente 37% de pureza, o que é considerado baixo para a formulação de um futuro medicamento.
O cientista explicou que para a extração da substância dos óleos essenciais foi utilizado o sistema de arraste-hidrovapor (utiliza-se vapor de água). Ele disse que os 97% de pureza foram obtidos pelo processo de recristalização, além de ter conseguido um material totalmente puro. “Por meio de análises específicas foi possível propor a estrutura química da Zerumbona. Ela é totalmente natural”, destacou.
Zingiber zerumbet – É uma planta originária da Ásia tropical, pertencente à família Zingiberaceae, que tem 100 gêneros e cerca de 1.200 espécies. Algumas espécies são cultivadas no Brasil, as quais são conhecidas como gengibre, principalmente por terem se adaptado ao clima tropical.
Na Amazônia, elas se parecem com a mangarataia, bastante utilizada contra inflamações na garganta. Em algumas áreas rurais de Manaus, a espécie Zingiber zerumbet é usada como antiespasmódico, antiinflamatório, contra cólicas e no tratamento de doenças estomacais. Informação confirmada depois de várias visitas feitas à comunidade do Tarumã Mirim e Puraquequara.
Fonte: INPA
http://www.inpa.gov.br/noticias/noticia_sgno2.php?codigo=602
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