Saiba o que não pode faltar na alimentação da futura mamãe
A gravidez é um momento especial na vida de uma mulher e de seu filho. O estado nutricional materno tem relação direta com a saúde fetal. O corpo da mulher sofre grandes transformações: a barriga cresce, os seios aumentam e a demanda por nutrientes aumenta para proporcionar condições favoráveis de desenvolvimento e crescimento fetal.
Esses nutrientes são oferecidos pela dieta, assim como pelas reservas nutricionais pré-existentes no organismo materno. O ideal é que a mulher faça uma preparação para engravidar, ou seja, uma avaliação nutricional completa que identifique possíveis deficiências nutricionais e corrija os erros alimentares antes da fecundação.
A maioria das mulheres apresenta baixo consumo de cálcio, ferro e ácido fólico, nutrientes essenciais que devem ser ingeridos em maior quantidade durante todo o período gestacional. O consumo adequado de alimentos ricos em cálcio ajuda a controlar a pressão arterial, que tende a baixar durante a gestação, além de manter o desenvolvimento ósseo fetal. O ferro pode causar anemia ferropriva que está associada a maior risco de mortalidade materna, parto prematuro e baixo peso ao nasce. Enquanto que o ácido fólico é imprescindível para a formação adequado do tubo neural.
Algumas pesquisas demonstram que não apenas a carência de nutrientes pode prejudicar o feto, mas também altas doses de algumas vitaminas e minerais estão relacionadas a alterações durante a vida intrauterina e após o nascimento. O excesso de vitamina A, por exemplo, está relacionado a deformidades fetais. Cremes antirrugas contendo ácido retinóico, um tipo de vitamina A, devem ser evitados por gestantes.
As necessidades de energia e proteína também estão aumentadas durante a gestação, a fim de atender as necessidades requeridas para o desenvolvimento do feto e formação de estruturas maternas (placenta, útero, glândulas mamarias e sangue), assim como a formação de depósitos energéticos da mãe utilizados durante o parto e lactação.
As necessidades energéticas variam com o peso pré-gestacional materno. Adolescentes (com menos de cinco anos pós-menarca) ou mulheres que iniciam a gravidez com baixo peso devem aumentar sua ingestão calórica em 300 calorias desde o início da gravidez. Enquanto que para as mulheres que estão com sobrepeso ou obesidade nenhum aumento calórico é recomendado. Além disso, apesar do excesso de peso, estas mulheres muitas vezes apresentam baixo consumo de micronutrientes e são desnutridas.
O ganho excessivo de peso, a hipertensão, o diabetes gestacional e os desconfortos comuns da gestação como azia, náuseas e prisão de ventre, podem ser prevenidos e tratados através dos alimentos.
A dieta materna durante o período gestacional não está apenas relacionada à saúde materna e aos bons resultados obstétricos, mas também, a saúde do seu bebê na vida adulta. A mãe pode minimizar o risco de seu filho desenvolver na fase adulta, doenças crônicas como diabetes, hipertensão e obesidade a partir do que ela come durante a gravidez!
Com uma alimentação adequada, as futuras mamães ficam mais bonitas, com menos desconfortos, ganham peso adequado, evitam complicações obstétricas e garantem bebês mais saudáveis.
Drª Isabel Jereissati - Nutricionista pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional e em Nutrição Materno-infantil
Filhos&Cia
Esses nutrientes são oferecidos pela dieta, assim como pelas reservas nutricionais pré-existentes no organismo materno. O ideal é que a mulher faça uma preparação para engravidar, ou seja, uma avaliação nutricional completa que identifique possíveis deficiências nutricionais e corrija os erros alimentares antes da fecundação.
A maioria das mulheres apresenta baixo consumo de cálcio, ferro e ácido fólico, nutrientes essenciais que devem ser ingeridos em maior quantidade durante todo o período gestacional. O consumo adequado de alimentos ricos em cálcio ajuda a controlar a pressão arterial, que tende a baixar durante a gestação, além de manter o desenvolvimento ósseo fetal. O ferro pode causar anemia ferropriva que está associada a maior risco de mortalidade materna, parto prematuro e baixo peso ao nasce. Enquanto que o ácido fólico é imprescindível para a formação adequado do tubo neural.
Algumas pesquisas demonstram que não apenas a carência de nutrientes pode prejudicar o feto, mas também altas doses de algumas vitaminas e minerais estão relacionadas a alterações durante a vida intrauterina e após o nascimento. O excesso de vitamina A, por exemplo, está relacionado a deformidades fetais. Cremes antirrugas contendo ácido retinóico, um tipo de vitamina A, devem ser evitados por gestantes.
As necessidades de energia e proteína também estão aumentadas durante a gestação, a fim de atender as necessidades requeridas para o desenvolvimento do feto e formação de estruturas maternas (placenta, útero, glândulas mamarias e sangue), assim como a formação de depósitos energéticos da mãe utilizados durante o parto e lactação.
As necessidades energéticas variam com o peso pré-gestacional materno. Adolescentes (com menos de cinco anos pós-menarca) ou mulheres que iniciam a gravidez com baixo peso devem aumentar sua ingestão calórica em 300 calorias desde o início da gravidez. Enquanto que para as mulheres que estão com sobrepeso ou obesidade nenhum aumento calórico é recomendado. Além disso, apesar do excesso de peso, estas mulheres muitas vezes apresentam baixo consumo de micronutrientes e são desnutridas.
O ganho excessivo de peso, a hipertensão, o diabetes gestacional e os desconfortos comuns da gestação como azia, náuseas e prisão de ventre, podem ser prevenidos e tratados através dos alimentos.
A dieta materna durante o período gestacional não está apenas relacionada à saúde materna e aos bons resultados obstétricos, mas também, a saúde do seu bebê na vida adulta. A mãe pode minimizar o risco de seu filho desenvolver na fase adulta, doenças crônicas como diabetes, hipertensão e obesidade a partir do que ela come durante a gravidez!
Com uma alimentação adequada, as futuras mamães ficam mais bonitas, com menos desconfortos, ganham peso adequado, evitam complicações obstétricas e garantem bebês mais saudáveis.
Drª Isabel Jereissati - Nutricionista pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional e em Nutrição Materno-infantil
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