Altas doses de ácido fólico podem elevar risco de câncer
The New York Times
Nos Estados Unidos, grãos e cereais têm sido fortificados com ácido fólico desde 1998, como parte de um esforço para reduzir a incidência de defeitos de nascença no tubo neural em bebês. Porém, um novo estudo levantou preocupações de segurança, relacionando grandes doses da vitamina a altas taxas de câncer, especialmente no pulmão.
O estudo foi conduzido na Noruega, onde os alimentos não são fortificados com ácido fólico, tornando possível comparar resultados entre pacientes tratados com suplementos e um grupo que recebeu placebos.
Pesquisadores acompanharam 6.261 pacientes com doença cardíaca isquêmica, que haviam participado de dois experimentos clínicos aleatórios montados para avaliar se o tratamento de redução de homocisteína com ácido fólico e vitamina B12 reduzia a chance de doenças cardíacas. Os experimentos começaram em 1998 e terminaram em 2004 e 2005.
O estudo mais recente, publicado na edição de 18 de novembro no Journal of the American Medical Association, monitorou os mesmos pacientes ao longo de 2007. Foi descoberto que 10% dos pacientes tratados com ácido fólico e vitamina B12 haviam desenvolvido câncer, frente a 8,4% dos que não haviam recebido o tratamento – um aumento de 21% no risco. A análise indicou que o risco adicional estava associado aos altos níveis de ácido fólico no sangue, e não à vitamina B12.
Embora evidências experimentais tenham indicado que a deficiência de ácido fólico pode causar o desenvolvimento do câncer, os autores do estudo sugeriram também ser possível que o excesso do ácido acelerasse o crescimento de tumores.
Nos Estados Unidos, grãos e cereais têm sido fortificados com ácido fólico desde 1998, como parte de um esforço para reduzir a incidência de defeitos de nascença no tubo neural em bebês. Porém, um novo estudo levantou preocupações de segurança, relacionando grandes doses da vitamina a altas taxas de câncer, especialmente no pulmão.
O estudo foi conduzido na Noruega, onde os alimentos não são fortificados com ácido fólico, tornando possível comparar resultados entre pacientes tratados com suplementos e um grupo que recebeu placebos.
Pesquisadores acompanharam 6.261 pacientes com doença cardíaca isquêmica, que haviam participado de dois experimentos clínicos aleatórios montados para avaliar se o tratamento de redução de homocisteína com ácido fólico e vitamina B12 reduzia a chance de doenças cardíacas. Os experimentos começaram em 1998 e terminaram em 2004 e 2005.
O estudo mais recente, publicado na edição de 18 de novembro no Journal of the American Medical Association, monitorou os mesmos pacientes ao longo de 2007. Foi descoberto que 10% dos pacientes tratados com ácido fólico e vitamina B12 haviam desenvolvido câncer, frente a 8,4% dos que não haviam recebido o tratamento – um aumento de 21% no risco. A análise indicou que o risco adicional estava associado aos altos níveis de ácido fólico no sangue, e não à vitamina B12.
Embora evidências experimentais tenham indicado que a deficiência de ácido fólico pode causar o desenvolvimento do câncer, os autores do estudo sugeriram também ser possível que o excesso do ácido acelerasse o crescimento de tumores.
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