Intestino Preguiçoso?
São muitos os nomes, prisão de ventre, constipação, intestino preso, obstipação intestinal. Todos eles se referem a um único mal. E se você apresenta algum destes, se atente para sua saúde.
Texto: Dr. Vinícius Graton Costa - Nutricionista Clínico.
Você deve desconfiar que não é a única mulher da face da terra que já ficou um, dois, três, ou até mais dias sem ir ao banheiro. Certamente tem uma irmã, prima ou amiga que também passa dias nessa situação. As mulheres são mesmo as maiores vítimas da prisão de ventre, como provam as estatísticas.
Em meu dia-a-dia no consultório, me deparo com extrema freqüência com pacientes que me relatam as dificuldades em ir ao banheiro rotineiramente. Muitos pacientes afirmam ficar até três ou quatro dias sem conseguir evacuar. Outros que ficam até semanas sem irem ao banheiro. Estas são queixas comuns nos quais ouço diariamente. Mas afinal, o que leva à obstipação intestinal?
Bom, uma alimentação pobre em fibras e um baixo consumo de água são sim os principais fatores que acometem estas alterações intestinais. O alto consumo de alimentos industrializados também reflete no funcionamento intestinal.
Podemos diagnosticar a obstipação intestinal quando temos os seguintes dados:
- quando o paciente relata que a frequência ou a quantidade de evacuações é reduzida;
- quando temos a necessidade de força excessiva para se evacuar;
- se mesmo com evacuações diárias, as fezes são fragmentadas ou endurecidas;
- se temos a sensação de evacuação incompleta ou de obstrução ao evacuar.
Fezes muito duras e impactadas podem provocar escaras na parede interna do reto formando ferimentos. Deve-se observar se há sangramentos, pois diversas doenças apresentam essa característica, desde hemorróidas e fissuras anais, até inflamações intestinais mais sérias ou mesmo tumores malignos. Os sangramentos contínuos ou intermitentes requerem investigação pelo médico.A ingestão de alimentos que contenham fibras como os funcionais, pré, pró e simbióticos é muito importante. Eles melhoram o desempenho, permitindo a formação de substâncias que atuam mais eficazmente na movimentação do intestino, embora produzam mais gases.
Vimos então que o baixo consumo de fibras, uma alimentação rica em alimentos industrializados e o baixo consumo de água está diretamente relacionado ao mal funcionamento intestinal. No entanto, outros fatores também podem contribuir para tal desequilíbrio. A obesidade, reflexos evacuatórios não atendidos por longos períodos, doenças que envolvem o intestino (processos inflamatórios), esclerose múltipla, acidente vascular cerebral, doenças endócrinas e metabólicas (hipotireoidismo e diabetes), uso de alguns medicamentos (diuréticos, analgésicos, suplementos com cálcio e ferro), e até mesmo o uso prolongado de laxantes, estão diretamente relacionados a alterações do funcionamento intestinal.
E se você faz o uso de laxantes, se atente para isso. Todos os laxantes são prejudiciais, até mesmo aqueles ditos como sendo "naturais", como o chá de Senne e o complexo 46. Estes produtos lesionam a mucosa do cólon por seu efeito irritativo e estimulante do peristaltismo intestinal. O uso abusivo e prolongado leva a uma inércia intestinal e o órgão passa a funcional somente com a ingestão de doses cada vez mais elevadas. Isso sem falar que estes laxantes levam também à desidratação e ao desequilíbrio de sais minerais, entre outras consequências. Existe ainda no mercado medicamentos lançados como sendo "emagrecedores", tidos como inibidores da reabsorção intestinal de gorduras e que, na verdade, não passam de laxantes.
Andando no supermercado, podemos ver inúmeros produtos como: água com fibra, pães enriquecidos com fibras, iogurtes com fibras... Mas afinal, será que todos eles são realmente boas fontes de fibras? Se dermos uma olhada mais atenta nos rótulos destes produtos, veremos que alguns são falhos quanto ao suprimento adequado das nossas necessidades diárias de consumo de fibras.
Apesar dos alimentos industrializados enriquecidos com fibras serem superior aos refinados, a atitude de consumir o pão integral, por si só, não garante o consumo ideal de fibras, que deve ser de cerca de 30 gramas diária. Devemos assim buscarmos uma orientação nutricional, o nutricionista é o profissional capacitado para elaborar uma alimentação específica para cada indivíduo.
Por si só, a obstipação não é uma doença e sim um sintoma que pode revelar alterações funcionais do intestino ou patologias intestinais, como a diverticulite, a síndrome de cólon irritável e até o câncer do intestino grosso. Geralmente é secundária a dietas restritivas, irregulares e pobres em fibras. Assim, pessoas que apresentam alterações do funcionamento intestinal, que fazem o uso de laxantes ou que apresentam alterações no ritmo de funcionamento intestinal, oscilando entre a diarréia e a obstipação, perda de sangue nas fezes, afilamento fecal, dor para evacuar e tenesmo (falsa vontade de evacuar) devem procurar ajuda médica imediata.
Referência: CITEN - Centro Integrado de Terapia Nutricional.
Texto: Dr. Vinícius Graton Costa - Nutricionista Clínico.
Texto: Dr. Vinícius Graton Costa - Nutricionista Clínico.
Você deve desconfiar que não é a única mulher da face da terra que já ficou um, dois, três, ou até mais dias sem ir ao banheiro. Certamente tem uma irmã, prima ou amiga que também passa dias nessa situação. As mulheres são mesmo as maiores vítimas da prisão de ventre, como provam as estatísticas.
Em meu dia-a-dia no consultório, me deparo com extrema freqüência com pacientes que me relatam as dificuldades em ir ao banheiro rotineiramente. Muitos pacientes afirmam ficar até três ou quatro dias sem conseguir evacuar. Outros que ficam até semanas sem irem ao banheiro. Estas são queixas comuns nos quais ouço diariamente. Mas afinal, o que leva à obstipação intestinal?
Bom, uma alimentação pobre em fibras e um baixo consumo de água são sim os principais fatores que acometem estas alterações intestinais. O alto consumo de alimentos industrializados também reflete no funcionamento intestinal.
Podemos diagnosticar a obstipação intestinal quando temos os seguintes dados:
- quando o paciente relata que a frequência ou a quantidade de evacuações é reduzida;
- quando temos a necessidade de força excessiva para se evacuar;
- se mesmo com evacuações diárias, as fezes são fragmentadas ou endurecidas;
- se temos a sensação de evacuação incompleta ou de obstrução ao evacuar.
Fezes muito duras e impactadas podem provocar escaras na parede interna do reto formando ferimentos. Deve-se observar se há sangramentos, pois diversas doenças apresentam essa característica, desde hemorróidas e fissuras anais, até inflamações intestinais mais sérias ou mesmo tumores malignos. Os sangramentos contínuos ou intermitentes requerem investigação pelo médico.A ingestão de alimentos que contenham fibras como os funcionais, pré, pró e simbióticos é muito importante. Eles melhoram o desempenho, permitindo a formação de substâncias que atuam mais eficazmente na movimentação do intestino, embora produzam mais gases.
Vimos então que o baixo consumo de fibras, uma alimentação rica em alimentos industrializados e o baixo consumo de água está diretamente relacionado ao mal funcionamento intestinal. No entanto, outros fatores também podem contribuir para tal desequilíbrio. A obesidade, reflexos evacuatórios não atendidos por longos períodos, doenças que envolvem o intestino (processos inflamatórios), esclerose múltipla, acidente vascular cerebral, doenças endócrinas e metabólicas (hipotireoidismo e diabetes), uso de alguns medicamentos (diuréticos, analgésicos, suplementos com cálcio e ferro), e até mesmo o uso prolongado de laxantes, estão diretamente relacionados a alterações do funcionamento intestinal.
E se você faz o uso de laxantes, se atente para isso. Todos os laxantes são prejudiciais, até mesmo aqueles ditos como sendo "naturais", como o chá de Senne e o complexo 46. Estes produtos lesionam a mucosa do cólon por seu efeito irritativo e estimulante do peristaltismo intestinal. O uso abusivo e prolongado leva a uma inércia intestinal e o órgão passa a funcional somente com a ingestão de doses cada vez mais elevadas. Isso sem falar que estes laxantes levam também à desidratação e ao desequilíbrio de sais minerais, entre outras consequências. Existe ainda no mercado medicamentos lançados como sendo "emagrecedores", tidos como inibidores da reabsorção intestinal de gorduras e que, na verdade, não passam de laxantes.
Andando no supermercado, podemos ver inúmeros produtos como: água com fibra, pães enriquecidos com fibras, iogurtes com fibras... Mas afinal, será que todos eles são realmente boas fontes de fibras? Se dermos uma olhada mais atenta nos rótulos destes produtos, veremos que alguns são falhos quanto ao suprimento adequado das nossas necessidades diárias de consumo de fibras.
Apesar dos alimentos industrializados enriquecidos com fibras serem superior aos refinados, a atitude de consumir o pão integral, por si só, não garante o consumo ideal de fibras, que deve ser de cerca de 30 gramas diária. Devemos assim buscarmos uma orientação nutricional, o nutricionista é o profissional capacitado para elaborar uma alimentação específica para cada indivíduo.
Por si só, a obstipação não é uma doença e sim um sintoma que pode revelar alterações funcionais do intestino ou patologias intestinais, como a diverticulite, a síndrome de cólon irritável e até o câncer do intestino grosso. Geralmente é secundária a dietas restritivas, irregulares e pobres em fibras. Assim, pessoas que apresentam alterações do funcionamento intestinal, que fazem o uso de laxantes ou que apresentam alterações no ritmo de funcionamento intestinal, oscilando entre a diarréia e a obstipação, perda de sangue nas fezes, afilamento fecal, dor para evacuar e tenesmo (falsa vontade de evacuar) devem procurar ajuda médica imediata.
Referência: CITEN - Centro Integrado de Terapia Nutricional.
Texto: Dr. Vinícius Graton Costa - Nutricionista Clínico.
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